01 maio, 2008

Questões Para o GT Ecumenismo


Amig@s Ecumenic@s,
Paz e Unidade,
Está disponível no site da IM uma nota sobre o GT ecumenismo. Parece oportuno uma interação com o Grupo de Trabalho no sentido de tentar compreender a avalição do grupo sobre o Movimento Ecumênico Brasileiro.
Sobre a afirmação:

"Especificamente, duas dessas formas são ressaltadas por alguns membros do grupo como problemáticas e incompatíveis com a realidade das igrejas: o diálogo inter-religioso na forma de uma aproximação mais intensa, com atividades celebrativas (cultos inter-religiosos) e o diálogo com igrejas alternativas de orientação homossexual. Há, também, dificuldades no relacionamento com a Igreja Católica, sobretudo no interior, que se revela mais tradicionalista e fechado do que os grandes centros urbanos."
É oportuno algumas perguntas:
1 - Qual é o entendimento do GT sobre Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso?
2 - O que para o GT são atividades celebrativas?
3 - Que situações reais o GT pode apontar em que o Movimento Ecumenico Brasileiro tem estabelecido diálogo com igrejas alternativas de orientação homossexual?
A Nota também afirma que "O grupo tem sublinhado a afirmação de que a Igreja Metodista no Brasil não deixou de ser ecumênica com a decisão do último Concílio Geral e continua engajada em uma série de causas e organizações ecumênicas em que historicamente se fez presente". Deve ser perguntar ao GT quais organizações ecumênicas e quais as causas ecumênicas a IM ainda está engajada?
Como o objetivo do GT é Informar melhor "as igrejas e a sociedade" é importante que @s ecumenic@s contribuam e interajam com o GT.
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Maria Newnum - 6ªRE - Movimento Ecumênico de Maringá
Foto: MECUM Maringá em manifesto contra Crimes na Internet

30 abril, 2008

Nota do GT Ecumenismo




Ecumenismo: metodistas em busca da unidade

“Preservai a Unidade do Espírito no vínculo da paz” Ef. 4.3
Orientação: essa é a palavra que tem norteado os estudos e reflexões do Grupo de Trabalho de Ecumenismo, criado a partir de uma decisão do Concílio Geral da Igreja Metodista. O GT de Ecumenismo tem o propósito de esclarecer igrejas e sociedade a respeito da decisão conciliar que determinou o desligamento da Igreja Metodista dos organismos ecumênicos integrados pela Igreja Católicae colaborar com o Colégio Episcopal na orientação da Igreja Metodista quanto à dimensão ecumênica da identidade wesleyana que deve ser reforçada na caminhada eclesial. Uma nova redaçãoda Carta Pastoral sobre Ecumenismo, produzida pelos bispos metodistas em 1999, também resultará do trabalho deste grupo composto pelo bispo Roberto Alves, pelos pastores José Carlos Peres, Amélia Tavares, Paulo Dias Nogueira e Marco Antonio dos Santos e pela jornalista Magali do Nascimento Cunha, professora da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista.

Por meio dessas ações, o objetivo é superar as dificuldades e incompatibilidades que emergiram do debate da questão no 18º Concílio Geral. “A grande importância deste GT é pensar uma estratégia pedagógica – como tornar público este assunto e trabalhá-lo com a igreja?”, perguntam-se os participantes. Para chegar a essa resposta, eles estão estudando as origens históricas do movimento ecumênico e construção do conceito de ecumenismo.

O grupo tem sublinhado a afirmação de que a Igreja Metodista no Brasil não deixou de ser ecumênica com a decisão do último Concílio Geral e continua engajada em uma série de causas e organizações ecumênicas em que historicamente se fez presente, masreconhece que o princípio do ecumenismo é interpretado e desenvolvido de diferentes formas dentro do movimento ecumênico. Especificamente, duas dessas formas são ressaltadas por alguns membros do grupo como problemáticas e incompatíveis com a realidade das igrejas: o diálogo inter-religioso na forma de uma aproximação mais intensa, com atividades celebrativas (cultos inter-religiosos) e o diálogo com igrejas alternativas de orientação homossexual. Há, também, dificuldades no relacionamento com a Igreja Católica, sobretudo no interior, que se revela mais tradicionalista e fechado do que os grandes centros urbanos.

Em contrapartida, no que diz respeito à cooperação em ação social, os membros do GT concordam que as questões da cidadania e da promoção da vida estão acima das diferenças religiosas. Por isso, é fundamental demarcar a diversidade do movimento ecumênico e indicar como a Igreja Metodista se vê neste movimento – qual é sua identidade. “É muito importante para a igreja, ao se preocupar com a questão ecumênica, cuidar da unidade interna. Este deve ser um tema a ser desenvolvido pelo GT para contribuir com a Igreja”, afirma o grupo.
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28 abril, 2008

Pós-Graduação

O ITESC - Instituto Teológico de Santa Catarina - Está oferecendo um Curso de Pós-Graduação, Lato sensu, em Diálogo Ecumênico e Inter-religioso. O Curso tem a duração de 360 horas/aula, conforme as exigências do MEC, e acontece em três etapas, sempre em período de férias (julho/2008 e fevereiro e julho/2009). O valor é R$ 350.00 por etapa (a cada 6 meses).

Para favorecer ainda mais, o ITESC está estudando a possibilidade de HOSPEDAGEM SOLIDÁRIA, ou a "preço de custo" durante as aulas.


Inscrições até 15 DE JUNHO.
Mais informações se poderá obter no site: http://www.itesc.ecumenismo.com/
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Fonte: Elias Wolff e MECUM - Foto da SO 2007 em Maringá

CARDEAL ARCEBISPO DE SÃO PAULO CUMPRIMENTA COMUNIDADE JUDAICA POR OCASIÃO DO PESSACH

São Paulo, 18 de abril de 2008

À Comunidade Judaica,
Em nome da Arquidiocese de São Paulo, desejo apresentar meus cumprimentos e felicitações à Comunidade Judaica de São Paulo neste momento tão importante das festividades de Pessach. Que seja uma ocasião para renovação de benção de Deus sobre seu povo.
Seguindo o compromisso já assumido pela Igreja Católica na Declaração Conciliar Nostra Aetate, manifesto minha estima pela comunidade judaica, que tem com os cristãos um imenso patrimônio espiritual comum a ser cultivado nos estudos bíblicos e teológicos em diálogo fraterno.
Nós, pela Arquidiocese de São Paulo, reafirmamos que a Igreja condena todo tipo de perseguição racial, étnica ou religiosa e lamenta profundamente os ódios e toda espécie de manifestação anti-semitas já ocorridos ao longo da história.
Que o Pessach celebrado pela comunidade judaica – memória da libertação da escravidão no Egito – seja também uma grande ajuda à nossa sociedade, para todos aqueles que buscam liberdade e dignidade humana.
Recebam meus sinceros votos de feliz Pessach e que o diálogo entre Católicos e Judeus contribua fecundamente para a construção de uma Cultura de Paz.

Cardeal Odilo Pedro SchererArcebispo de São Paulo
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Fonte: Silvio Ruiz Ben Avraham Paradiso - (44) 8825.4596