26 dezembro, 2007

Ano Novo: Deus está conosco para que a Vida seja melhor

(foto Jim Skea - Flickr)

Pr. Ronan Boechat de Amorim

O dia 31 de dezembro, o último do ano, é uma data que forçosamente nos lembra da transitoriedade de tudo que existe. Medimos nossa vida em anos. O ano novo é sempre marca e referência para novos projetos de vida: um novo curso, o casamento, uma viagem planejada... É tempo de avaliações e recomeços.

O texto bíblico de Ex 13:17-22 coloca-nos também numa situação de transitoriedade e de passagem experimentada pelo povo judeu que era libertado por Deus da escravidão no Egito e era guiado para uma terra onde teriam novas oportunidades de fazer a vida boa e de fazer a vida valer a pena.

A primeira coisa que nos chama a atenção é a direção dada por Deus a seu povo. A novidade de Deus, a nova vida, os novos tempos não viriam pelo caminho mais fácil. Pode parecer estranho que o fato dos judeus não irem pelo “caminho da terra dos filisteus, posto que mais curto” (v. 17) e sim pelo caminho mais longo, o caminho do deserto (v 18).

O povo que experimentou a ação salvadora de Deus é chamado a confiar não apenas em sua experiência e lógica, mas no amor libertador de Deus. Os olhos de Deus realmente enxergam mais longe! É isto que percebemos olhando para trás, seja nas experiências as pessoas dos tempos bíblicos ou das pessoas de nosso tempo. O caminho que aos nossos olhos parece ser o mais difícil muitas vezes se revela como o caminho de Deus (Mt 7:13-14). Não porque Deus goste de nos fazer sofrer, mas justamente porque seus olhos percebem que há caminhos que no princípio parecem caminhos de vida, mas que no final são caminhos de morte (Pv 14:12).Não significa que devemos optar pelas coisas apenas por elas apresentarem maior grau de dificuldade nem significa que devemos dificultar as coisas para agradarmos a Deus. Devemos caminhar na direção que Deus nos guia, na direção que ele nos aponta. Não importa se é o caminho o mais curto ou o mais longo. Se Deus está conosco, com certeza é o melhor caminho.

Algumas pessoas acreditam que se vestir de branco, comer uva, comer lentilha, jogar flores ou moedas no mar são ritos mágicos para garantir paz, sucesso, prosperidade e dinheiro. São ritos mágicos porque essas pessoas dão a esses objetos e gestos um poder que eles não têm. Roupa branca não dá paz. Lentilhas não traz sucesso nem dinheiro. Assim esses objetos, palavras, gestos ganham um poder mágico. Deixam de ser símbolos e passam a ser amuletos, ou seja, objetos mágicos.

Não há nenhum pecado em vestir-se de branco ou comer lentilhas. Mas essas práticas não têm o poder de mudar nossa vida, interferir na nossa história para nos garantir um futuro melhor, curar relacionamentos feridos ou cínicos. Nos dar forças pra superar um passado doloroso e ruim. Libertar-nos para sonhar e trabalhar por dias melhores.Só quem pode nos consolar, sustentar, animar, curar e nos encher de paz, esperança, amor e de uma auto-estima saudável é Deus. Pois sua presença em nossa vida nos dá a segurança de estarmos caminhando, vivendo e também descansando à sombra de suas bondosas mãos. Sua presença em nossa vida é luz que ilumina toda escuridão e podemos caminhar às claras, viver com transparência, decidir com discernimento de quem é capaz de enxergar formas e cores para além do cinza da noite ou do engano da aparência. Seu amor nos infunde coragem e ternura, suas mãos nos colocam de pé e saram nossas feridas, sua voz nos encoraja e aponta o caminho.Se queremos um ano novo abençoado, uma vida de paz e prosperidade, devemos estar ao lado do nosso Deus. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e vida com abundância" (Evangelho de São João 10:10). Junto dele podemos construir uma nova história para nossa vida cujo final será a salvação eterna, e cada capítulo seja de paz, alegria e bênção. Jesus veio nos desafiar e nos ajudar a viver em paz uns com os outros, ou melhor, Jesus veio:
- nos reconciliar com Deus (restabelecer amizade),
- com o próximo (estabelecer o companheirismo ético e solidário que nos faz superar a solidão e a desumanização),
- com o restante da Criação (um compromisso ecológico com a fauna, a flora, o planeta e com as pessoas também) e
- restabelecer a paz da pessoa com ela mesma, pois às vezes o diabo (o mal) não está fora da vida dela, mas dentro.

Talvez por isso a necessidade de tanta gente se embebedar, comer compulsivamente, se drogar, se automedicar com Lexotan e Haldol... pra afogar uma mágoa, libertar-se de um passado ruim, buscar coragem pra enfrentar o futuro, alienar-se de um presente medíocre, solitário, mecânico, superficial, amargo, sem sonhos, sem perdão, e sem aquelas relações humanas gostosas de amor e paixão que dão sentido à vida e ao trabalho, como se trouxesse o gosto de sol no meio da escuridão...

Você pode ser feliz, tendo Jesus como o companheiro e Salvador para atravessar de forma abençoada todo o ano de 2008. Pois bem-aventurado é quem tem o seu prazer na lei do e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido (cf. Sl 1). Porque o mandamento é lâmpada, e a instrução, luz; e as repreensões da disciplina são o caminho da vida (Pv 6:23). Contemplai-o e sereis iluminados (Sl 34:5).

Que em 2008 você não viva uma vida cinza e arrastada como quem anda às cegas, precisando confiar em amuletos e superstições, pois ao seu lado há um Deus amoroso cujas mãos estão estendidas em sua direção. Segure nas mãos amigas de Deus e viva um abençoado 2008 cheio de cores, alegrias e bênçãos. Fique firme nas promessas do Senhor! Aleluia!

----------------------------------------------------
Texto extraído do site da
Igreja Metodista - I Região Eclesiástica

25 dezembro, 2007

O Natal de Jesus é para nos lembrar do porque fomos chamados à existência: para viver abundantemente

Vivemos num tempo em que tudo ao nosso redor gira velozmente, em que as pessoas passam sem dizer, dizem sem pensar...

Nesse tempo de Advento e vésperas de Natal pensei em você e em muitos dos nossos amigos e dediquei um tempinho para lhes escrever algumas palavras sobre Natal, Advento e a nossa vida cristã.

Os 4 domingos que antecendem ao dia de Natal no calendário litúrgico cristão são a estação ou período litúrgico do Advento. Tempo de preparo para o Natal e de recomeço. Não apenas de um ano novo que já pela fé antevemos, mas um recomeço de nossa vida cristã e de nosso compromisso de amor e solidariedade com o mundo que Deus amou e continua amando, seja as pessoas, seja o meio ambiente, seja o planeta.

Aqui em casa temos uma coroa do Advento e a cada semana reunimos a família para relembrar os textos bíblicos referentes ao Natal (ao Natal de Jesus e não o Natal do shopping!), cantar as velhas canções que falam do amor de Deus revelado no menino Jesus naquela primeira noite de Natal.

No dia de Natal, de 24 pra 25/12, celebramos o Natal. Antes da Ceia e da troca de presentes, empregamos uns 30 minutos para relembrar que somos cristãos, a nossa fé em Jesus Cristo e no Evangelho e as histórias maravilhosas sobre o nascimento do menino Jesus.

Por que ele nasceu? Opróprio Senhor Jesus nos disse: "Eu vim para que tenham vida e vida com abundância" (Evangelho de São João 10:10).

Não nascemos apenas como resultado de uma evolução, mas de um gesto concreto de amor. Não nascemos apenas para cumprir o ciclo biológico de crescer, reproduzir e morrer, mas nascemos para a experiência de viver, de conviver, de amar as pessoas e sermos amados e nos sentir bem vivos e felizes por causa disso.

Ele veio nos desafiar e nos ajudar a viver em paz uns com os outros.

Ou melhor, Jesus veio:
1 - Para nos reconciliar com Deus (restabelecer amizade),
2 - com o próximo (estabelecer o companheirismo ético e solidário que nos faz superar a solidão e a desumanização),
3 - com o restante da Criação (um compromisso ecológico com a fauna, a flora, o planeta e com as pessoas também)
4 - e restabelecer a paz da pessoa com ela mesma, pois às vezes o diabo (o mal) não está fora de nós, mas dentro.

Talvez por isso a necessidade de tanta gente se embebedar, se drogar, se automedicar com Lexotan e Haldol... pra afogar uma mágoa, libertar-se de um passado ruim, buscar coragem pra enfrentar o futuro, alienar-se de um presente medíocre, solitário, mecânico, superficial, amargo, sem sonhos, sem perdão, e sem aquelas relações humanas gostosas de amor e paixão que dão ânimo, motivação, cor, sabor e sentido à vida e ao trabalho, como se trouzesse o gosto de sol no meio da escuridão...

Como diz Mário Quintana, "Quem não sonha o azul do vôo perde o seu poder de ser pássaro!"

O Natal de Jesus é pra lembrar quem somos. Somos mais do que aparentamos. Somos mais que um número. Somos mais que a profissão que exercemos. Somos mais do que pensamos ou sentimos. Somos pessoas, somos gente... criada pra viver... criada pra ser humana... criada para amar... e assim então poder brilhar e bem viver.

Há algumas poesias de canções populares que nos falam desses desafios, desses valores, desse bem viver que dá brilho à vida:
- "Devia ter complicado menos, Trabalhado menos. Ter visto o sol se pôr. Devia ter me importado menos Com problemas pequenos. Ter morrido de amor. Queria ter aceitado a vida como ela é...(Titãs).
- "Ah! meu Deus eu sei, eu sei, Que a vida devia ser bem melhor e será, Mas isso não impede que eu repita: É bonita, é bonita e é bonita! Viver, e não ter a vergonha de ser feliz. Cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz" (Gonzaguinha).
- "Os olhos já não podem ver coisas que só o coração pode entender. Fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho! O resto é mar, é tudo que eu nem sei contar..." (Tom Jobim).
- "É preciso amar as pessoas Como se não houvesse amanhã..." (Dado Villa Lobos, Renato Russo e Marcelo Bonfá)...
- "Eu vejo os céus azuis e as nuvens brancas, O brilho do dia abençoado, a sagrada noite escura, E eu penso comigo... que mundo maravilhoso" (Bob Thiele e George David Weiss em "Wonderful World, imortalizada na voz de Louis Armstrong).

E como nos esquecer da música "HAPPY XMAS (War Is Over)" de John Lennon?
Então é natal
E o que você tem feito?
Um outro ano se foi
E um novo apenas começa
E então é natal
Espero que tenhas alegria
O proximo e querido
O velho e o Jovem
Um alegre Natal

E um feliz ano novo
Vamos esperar que seja um bom ano
Sem sofrimento
E então é natal
Para o fraco e para o forte
Para o rico e para o pobre
O mundo é tão errado
E então feliz natal
Para o negro e para o branco
Para o amarelo e para o vermelho

Vamos parar com todas as lutas
Um alegre Natal
E um feliz ano Novo
Vamos esperar que seja um bom ano
Sem sofrimento

E então é Natal
E o que você fez?
Um outro ano se foi
E um novo apenas começa
E então feliz Natal
Esperamos que tenhas alegria
O proximo e querido
O velho e o Jovem
Um alegre Natal
E um feliz ano novo
Vamos esperar que seja um bom ano
Sem sofrimento
A guerra acabou,
se você quiser
A guerra acabou agora
Feliz Natal.
Bom Natal!

Ronan, Roséte e família Andrade Boechat de Amorim

24 dezembro, 2007

Visita (poema para o Advento)

Abro portas e janelas
e preparo tua visita
sei que vens sem avisar...

Organizo um movimento
já num ritmo mais lento
com o intento de esperar...

Os ruídos tão intensos
e essa louca correria
não nos deixam te escutar

Com os fios do desejo
teço a rede dos meus sonhos
Pra poder me embalar...

Durmo um pouco mais seguro:
os vazios do futuro
tua visita preencherá!

-------------------------------------------------
Poema extraído do caderno Espaço Aberto para Artes e Liturgia (programa do ISER) utilizado no encontro na Igreja Presbiteriana de Vila Isabel em 18/09/1993. Não há indicação do nome do autor do poema.

O Ministério Leigo

Texto de Stanley Jones.

Creio que o próximo reavivamento virá por in­termédio dos leigos. Não creio que pastores, missionários e evange­listas possam salvar o mundo. Em primeiro lugar, somos muito poucos, e se pudéssemos salvar o mundo, creio que não seria bom, porque tiraríamos dos leigos o privilégio de serem parte do desenvolvimento resultante da participação conjunta da mesma fé.

A vida cristã não pode ser desenvolvida sem a participação conjunta e estamos descobrindo agora que ela é um movimento leigo. Em primeiro lugar, Jesus era leigo. Quando lhe pediram credenciais, Ele não as tinha, a não ser as pessoas que transformara.

Os dozes apóstolos também eram leigos. Não há nenhum fato histórico provando que foram impostas mãos sobre suas cabeças para que saíssem a pregar. "Vós não me escolhestes a mim, Eu vos escolhi e vos ordenei..." Eles foram ordenados pela escolha divina que os separou para esse serviço. Se houve sucessão apostólica, nela não encontramos os apóstolos.

Mas os Apóstolos foram os que começaram a agir como se o movimento fosse deles. Começaram a discutir sobre quem seria o primeiro. Proibiram a uma pessoa de expulsar demônios porque esta não queria segui-los; e, até mesmo, queriam pedir fogo celestial sobre uma aldeia que não os quis receber. Foi depois desta experiência que Jesus chamou mais 70 e os enviou. Ele tinha que repousar o caráter leigo do seu movimento sobre os setenta. Então os mandou, dois a dois, dando-lhes a mesma missão que havia dado aos Apóstolos: "Aquele que vos receber, a mim me recebe". E quando estes setenta regressaram, Jesus se regozijou em Espírito: "Pai, graças te dou porque escondestes estas coisas aos sábios e entendidos e as revelastes aos simples." E quem eram estes simples? Eram os setenta que haviam regressado e haviam expulsado demônios.

Devemos lembrar que o Espírito Santo não desceu somente sobre os doze, mas sobre cento e vinte pessoas. O maior dom divino não estava aberto somente para uns poucos. Ao pé da cruz, o solo estava aplainado e todas as pessoas eram iguais perante Deus.

No tempo da Igreja primitiva surgiu um caso sobre a distribuição do pão, e os doze chamaram o principal grupo de crentes e disseram: "Não convém que deixemos os trabalhos da pregação da pregação da Palavra para servir as mesas. Escolhamos sete homens dedicados para este serviço". E escolheram os sete.

Os apóstolos se dedicaram ao ministério da oração e da pregação. Por muito tempo pensei que essa foi uma sábia medida, mas hoje creio que foi um erro. Eles puseram uma cunha entre o material e o espiritual e dividiram o que Deus na encarnação havia juntado.

Na encarnação, a palavra se tornou carne. Espiritual e material se tornaram um só, mas os discípulos fizeram a separação, que existe até hoje.

A fé cristã acredita no material e é a única que toma o material seriamente. Deus criou todas as coisas e achou que eram boas. Portanto, o material é aprovado e criado por Deus, e o centro da fé cristã é "E o verbo se fez carne". Espiritual e material eram duas partes de uma só realidade. A espiritualidade deve funcionar em relações materiais. Não há outra maneira de funcionar. Tem de ser: verbo que se torna carne, ou não será verbo.

O que aconteceu à Igreja primitiva com essa divisão? Os sete, que foram escolhidos para cuidar do material, tornaram-se centro espiritual do movimento.

Foi Estevão, um dos sete, que provocou o reavivamento em Jerusalém, do qual resultou seu martírio. Filipe, outro dos sete, foi quem pregou o evangelho além de Jerusalém, e toda a Samaria aceitou a Palavra de Deus. Então os apóstolos enviaram Pedro e João para regularizarem aquilo que eles não puderam produzir.

Filipe foi quem primeiro pregou o Evangelho a um etíope, e a Igreja da Etiópia existe até os nossos dias. Ele teve também quatro filhas que pregavam o Evangelho. Foi Filipe quem começou um trabalho entre mulheres solteironas, as quais deram boa contribuição à Igreja primitiva.

Filipe é o primeiro homem chamado "evangelista" nas Escrituras, o que é interessante, porque ele deveria apenas servir as mesas.

Lembremos que o grupo perseguido no tempo de Estevão foi para a Antioquia, e lá pregou o Evangelho a judeus e gregos, e a mão do Senhor estava sobre eles. Assim, a Igreja de Antioquia foi fundada por leigos dispersos pela perseguição. Quando Barnabé chegou e conheceu aquele grupo de Antio­quia, disse: "Este é o tipo de cristianismo que eu gostaria de expor à alma de um jovem que conheço". Então foi à cidade de Tarso, procurou Paulo, e o levou para lá. Foi de Antioquia que Paulo e Barnabé saíram para a primeira viagem missionária. Antio­quia tornou-se o centro de contágio para o evangelismo e as missões.

Lembremos de Lídia, a vendedora de púrpura, primeira convertida na Europa. A Escritura diz que o seu coração foi aberto pelo Senhor. Não podemos relatar o que acontece quando Deus abre o coração de uma mulher. Mas abrir o coração de Lídia significou um continente inteiro para o evangelho. Agora Paulo lidera um movimento cristão em grande escala, e ele é leigo, não houve imposição de mãos sobre sua cabeça.

Todos os movimentos cristãos primitivos foram iniciados informalmente. E assim foi até o Concílio de Nicéia, quando o clero penetrou no centro da Igreja. Muito especialmente os Bispos e os leigos foram empurrados para as margens. Isto tem continuado até hoje. Agora estamos descobrindo o caráter leigo da fé cristã. A palavra de onde procede o termo "leigo" significa: o povo escolhido por Deus. No princípio as palavras "laós" e "cleros" eram usadas no mesmo sentido. Assim os leigos são tão escolhidos por Deus como os clérigos.

(...) Qual é a parte do pastor? É a de ser o treinador do “time”. É melhor fazer dez homens trabalharem do que fazer o trabalho de dez homens. A maior e melhor hora do evangelismo ainda está à nossa frente. Eu creio que o Brasil é um dos campos mais amadurecidos para o evangelismo.

------------------------------------------
Texto extraído do 6º capítulo do livro "Jesus é Senhor", escrito por Stanley Jones e publicado em 1969 (2ª edição) pela Imprensa Metodista.

O livro pode ser lido integralmente no site da Igreja Metodista de Vila Isabel.

23 dezembro, 2007

Antiga História

(Valsa de Natal - Promusa/Rio, 1984)

Como é antiga essa história
que nessa valsa cantamos agora
por entre versos de tantas lembranças
dizendo do menino
que em Belém nasceu.

Como é antiga a nossa história
de tantas lutas
de dores inglórias
pra termos terra, sustento, memória...
lembranças do menino pobre de Belém.

Ah! A noite vem caindo
e em três tempos também
do luar a luz.
Esta calma esconde muitas dores
de um parto em pobreza:
nasceu Jesus!


-------------------------------------------
PROMUSA foi um projeto de Música Sacra acontecido na Igreja Metodista, I Região Eclesiástica, no início dos anos 80, tendo à frente os Maestros Sidney Carvalho e Sérgio Menezes e a pastora Giselma Almeida.

A música "Antiga História" pode ser ouvida no site da Igreja Metodista. É a 13ª opção (CD ou LP) da página.