29 novembro, 2007

Metodistas recebrão Prêmio Solidário


No dia 04 de dezembro, 3a. feira da próxima semana, Víctor José Ferreira e Jaider Batista da Silva, o primeiro atual e o segundo ex-Reitor do Bennett, receberão o Prêmio Solidário, na categoria "Cidadão Solidário", no Auditório do Ministério da Justiça, em Brasília.
O prêmio será concedido pelo CONARE - Comitê Nacional para os Refugiados, com o apoio do ACNUR - Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, por indicação da Cáritas Diocesana do Rio de Janeiro, em função do convênio que celebrado entre Bennett e Cáritas, 40 refugiados (em 2008 serão 50), originários principalmente de países de língua portuguesa (Angola, Moçambique, Timor Leste etc.), estão fazendo cursos no Centro Universitário Metodista Bennett, com bolsas de estudo integrais.
Ambos dedicaram a homenagem recebida ao Bennett," uma instituição que, fiel aos princípios da Igreja Metodista, há 120 anos tem dado guarida a oprimidos (as), marginalizados (as), perseguidos (as), sem distinção de ideologias, fé religiosa, raça, gênero ou qualquer outra forma de discriminação e também à Cáritas, organização vinculada à Arquidiocese do Rio de Janeiro, que tem sido outro exemplo de serviço solidário.

Informa Cléber Paradela

28 novembro, 2007

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quarta-feira, de novembro de 2007 / Correio-e: edelbehs@alcnoticias.org

SUÍÇA

Grupo intereclesial procura formar movimento ecumênico "policêntrico"

GENEBRA, 28 de novembro (CMI/ALC) - O arcebispo metodista Michael Kehinde Stephen, da Nigéria, foi eleito moderador do Comitê Permanente sobre Ecumenismo no século XXI, grupo encarregado de fomentar e dar seguimento a iniciativas em prol da unidade cristã em nível mundial. Stephen foi eleito por consenso pelos 14 membros presentes à primeira reunião do comitê, realizada de 18 a 20 de novembro, em Bossey, cidade próxima a Genebra, Suíça.

O arcebispo Stephen trabalhou nas duas conferências anteriores que conduziram à criação do comitê permanente: a reunião reunida em 2003, em Antelias, Líbano, sobre a “reconfiguração do movimento ecumênico”, e a consulta realizada no final de 2004, em Chavannes-de-Bogis, Suíça, sobre “ecumenismo no século XXI”.

O encontro reuniu líderes cristãos de seis regiões do mundo. O grupo estava integrado por representantes das igrejas ortodoxas, católica, anglicana, protestantes e pentecostais, bem como da juventude cristã, organizações ecumênicas regionais, comunhões mundiais cristãs, conselhos nacionais de igrejas e organismos de socorro e desenvolvimento.

O secretário-geral adjunto do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), Georges Lemopoulos, assinalou que o processo conduzido de Antelias a Bossey contou com o respaldo do Conselho, mas não se encontra sob seu controle.

Nos últimos anos, disse Lemopoulos, “avançamos sinceramente a partir da consideração do CMI como o instrumento central e privilegiado do movimento ecumênico até a visão de um movimento policêntrico”.

O CMI procurou novas e renovadas associações com igrejas evangélicas e pentecostais, bem como com a Igreja Católica Romana, num modelo caracterizado por um espírito de reciprocidade e cooperação, por uma prática de compartilhar tarefas e recursos, por uma política comum de evitar a concorrência e a demarcação de setores de influência. O secretário adjunto pediu que este processo seja “um caminho compartilhado” no qual o CMI pretende prestar assistência administrativa, garantindo a coerência e a eficácia.

Membro do Comitê Central do CMI, Robina Winbush reiterou a convicção de que o Conselho não tem nenhum desejo de ser o “centro ou a força controladora” das iniciativas emergentes em favor da unidade em Cristo. “Não se trata de questões de sobrevivência institucional”, afirmou, “mas de procurar uma nova visão do que é possível. Peço a Deus que o futuro das instituições chegue a ser também claro ao longo do caminho”.

O professor da Escola Superior de Teologia (EST), de São Leopoldo, Rudolf von Sinner, assinalou que o termo grego “pistis” pode significar tanto “fé” como “confiança”. Mediante o reconhecimento mútuo da fé num Deus, os cristãos “podem correr o risco de confiar uns nos outros. Isto nos torna vulneráveis, mas é o único modo de construir relações significativas”, disse.

Além da confiança, Sinner destacou a necessidade de estabelecer objetivos “concretos, a partir da cooperação prática até o fortalecimento das reuniões entre as congregações e a participação na luta por um mundo mais justo, mais democrático e pacífico”.

Vários membros do comitê mencionaram o Fórum Cristão Mundial, realizado recentemente em Limuru, Quênia, como exemplo de cristãos pertencentes a uma gama de tradições inusitadamente ampla que descobrem uma base comum para o diálogo e a cooperação.

O comitê permanente apresentou várias recomendações institucionais para a reunião do Comitê Central do CMI, agendada para fevereiro de 2008. Numa delas se propõe que diferentes organizações planejem uma reunião ampliada durante a X Assembléia do CMI, em 2013. Isso permitiria que muitas organizações cristãs pudessem estar reunidas, sentindo-se “em seu próprio lar”, e não “como hóspedes”. Em consonância com este objetivo, o planejamento das sessões administrativas do CMI deveria ser realizado separadamente do planejamento das atividades comuns, incluído o culto.

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