30 junho, 2007

Diálogo para a construção da paz

* Por LUIZ ALEXANDRE SOLANO ROSSI

Diálogo entre as religiões deve ser entendido como um imperativo e um desejo de se construir uma cultura de paz entre os homens e mulheres de boa-vontade. A partir do diálogo abrimos nossos mundos para conhecer outros mundos – tão belos quanto os nossos. O diálogo nos ajuda a espantar o medo e permite que reconheçamos uns aos outros como membros de uma mesma comunidade humana.
Somos plurais. E é exatamente na pluralidade que se reforçam os traços de identidade de cada religião. Na diversidade tecemos a teia da solidariedade que nos une numa grande fraternidade. Reconhecer o pluralismo religioso não constitui uma patologia ou decadência, mas um dado positivo da realidade.
Pode-se dizer que cada expressão religiosa revela algo do mistério de Deus e nenhuma pode pretender possuir qualquer monopólio, nem da revelação nem dos meios de salvação. A graça e o propósito salvador de Deus perpassam toda a realidade e são oferecidos a todos.
A diversidade de religiões apresenta-se como fatos e valores a serem apreciados, pois são manifestações do humano e da experiência religiosa da humanidade. Mas qual o valor que damos a essa diversidade?
Penso que as religiões são formas diferentes de expressar o mistério e, por isso, devemos aprender uns dos outros, nos enriquecermos com as trocas, os diálogos e as buscas de convergências, em vista do serviço espiritual dos povos, alimentando neles a chama sagrada da presença de Deus que está na história e no coração de todos.
Mas para isso é preciso romper com alguns paradigmas. E o principal deles é o inclusivismo, isto é, quando penso que há, sim, outras religiões, mas todas elas inferiores, talvez naturais desejos humanos de procurar a Deus, ou seja, “crenças” religiosas que não chegam à altura da “fé” que só uma determinada religião possuiria e, consequentemente, todas as outras religiões seriam chamadas a ser incluídas numa só confissão religiosa.
É chegado o tempo do diálogo.
No entanto, não se dialoga sem a clareza da própria identidade. Não se dialoga sem abertura ao diferente que exige discernimento. A mentalidade fundamentalista e presa a ortodoxias não permite o estabelecimento de nenhum diálogo. O verdadeiro diálogo é um diálogo entre pessoas quando estas começam a conviver, comparando suas religiões e influenciando-se mutuamente de forma inevitável.
Por isso, todo diálogo é risco porque questiona, desequilibra todas as partes e as obriga a reformular seu modo de viver e de pensar. Nesse sentido, todas as religiões são provocadas, no diálogo, a se transformar permanentemente a fim de prestar um melhor serviço à humanidade.Tornamo-nos plenamente humanos quando respeitamos aqueles que são diferentes e, mesmo na diferença, nos assentamos para viver fraternal e solidariamente na construção de uma sociedade que nos abriga e que nos solicita que sejamos operários desse mundo ainda em construção.
Entendo que as religiões não são um obstáculo para a construção de uma sociedade justa, humana e inclusiva. Ao contrário, a partir delas deveríamos nos ver como homens e mulheres que se vêem e vêem a sua sociedade com um outro olhar. Contudo, não mais um olhar que observa de longe. Não mais um olhar que se desvia com medo do encontro. Não mais um olhar que congela o calor do corpo. Mas um olhar que transmita o brilho de um novo tempo que se aproxima para todos nós.
Uma maneira de ver a nossa sociedade e a todos nós como participantes de um mesmo corpo, a procura dos mesmos ideais. Juntos, temos condições de sonhar com um mundo inclusivo e onde caibam todos. Separados, criamos ilhas que nos impedem de agir eficazmente na construção de um outro mundo possível.
Sonho com uma cultura de paz e de tolerância.
Uma cultura onde nossos olhos vislumbram a construção de um novo homem e uma nova mulher. Onde nossas mãos antecipam ações e atitudes que embelezem nosso cotidiano. Onde nossa espiritualidade gestamo a solidariedade e a ética entre os seres humanos e a proteção do meio ambiente. Cristãos (católicos e evangélicos), muçulmanos, budistas, bahais, umbanda e candomblé reunidos precisam colocar suas expressões de espiritualidade a fim de estimular ações e comportamentos que visem a construção de uma sociedade mais humana.
Creio que Deus não pergunta se uma pessoa é muçulmana, budista, cristã ou afro. Isso não lhe interessa. Deus deseja saber quem está envolvido no serviço para a libertação de um pecado imenso da humanidade que é a dominação do homem sobre o homem e sobre o meio-ambiente.
Compreendo, refletindo a partir de Marcuse, que a expansão do mundo da beleza, da não violência e da paz exige uma ação solidária entre as religiões.
Contudo, não se trata de converter a abominação em beleza, de esconder a miséria, de desodorizar o mau cheiro, de florir as prisões; não se trata de purificar a sociedade existente, mas de substituí-la.
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*Prof. Dr. Luiz Alexandre Solano Rossi é integrante do Movimento Ecumênico e do Grupo de Diálogo Inter-Religioso de Maringá

Verso e Voz - 30 de junho

Eis que mandarei muitos pescadores, diz o SENHOR, os quais os pescarão; depois, enviarei muitos caçadores, os quais os caçarão de sobre todos os montes, de sobre todos os outeiros e até nas fendas das rochas. - Jeremias 16.16

Até que os leões tenham os seus contadores de estórias, os contos das caçadas irão sempre glorificar os caçadores. - Provérbio Africano

29 junho, 2007

Verso e Voz - 29 de junho

Então, Jesus, olhando ao redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! Os discípulos estranharam estas palavras; mas Jesus insistiu em dizer-lhes: Filhos, quão difícil é para os que confiam nas riquezas entrar no reino de Deus! É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus. Eles ficaram sobremodo maravilhados, dizendo entre si: Então, quem pode ser salvo? Jesus, porém, fitando neles o olhar, disse: Para os homens é impossível; contudo, não para Deus, porque para Deus tudo é possível. - Marcos 10.23-27

Por que deveria ter pessoas ricas que têm mais que precisam e pobres quem não têm nada? Deus não planejou desta maneira. Ele planejou para sermos iguais. Isso é por que temos que construir uma sociedade onde todo o mundo tem o direito a viver uma vida decente. ... Talvez soe como se tivesse minha cabeça nas nuvens. Mas ouvi falar destes astronautas nos Estados Unidos que entraram no espaço. E, imagino eu, diabos, se estes astronautas podem chegar à lua, então por que povos comuns como nós não podem aprender a compartilhar a terra? - Elvia Alvarado, Don’t Be Afraid Gringo: A Honduran Woman Speaks from the Heart (Não Tenha Medo Gringo: Uma Mulher Hondurenha Fala do Coração)

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28 junho, 2007

A caminho do IV Sulão de Ecumenismo

Discípulos e Missionários de Jesus Cristo, para o ministério da reconciliação” (2 Cor 5,18)
Joinville – SC 20, 21 e 22 de Julho de 2007

A Igreja em São Paulo, no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul vive a expectativa do IV Sulão de Ecumenismo: um encontro de representantes da Igreja nesses Estados, que se dedicam ao diálogo ecumênico e inter-religioso. Ali acontece a troca de experiências, a reflexão, a oração, o fortalecimento da convicção ecumênica.

Trata-se de uma proposta da CNBB para todo o Brasil. Na Região Sul, o I Sulão aconteceteu em Lages, SC, nos dias 15 a 17 de outubro, de 2002. O tema foi A formação da consciência ecumênica no Brasil: história, teologia, perspectivas, tendo como assessores o Pe. Gabriele Cipriani, que apresentou as orientações da Igreja Católica para o ecumenismo; e o Pe. Elias Wolff, que apresentou os horizontes históricos, teológicos e pastorais do ecumenismo. Participaram 28 pessoas.

O II Sulão aconteceu nos dias 11 a 13 de julho de 2003, realizou-se no Instituto Teológico de Santa Catarina – ITESC. Teve como tema «Pentecostalismo: desafios e perspectivas para o diálogo ecumênico», assessorado pelo Prof. Dr. Pedro Ari Oro, da UFRS (Porto Alegre), e o Pe. Elias Wolff, fez uma análise sobre «a caminhada ecumênica nos regionais Sul I, II, III e IV da CNBB». O curso contou com 60 participantes.

O III Sulão aconteceu em Curitiba, nos dias 22 a 24 de julho de 2005. Teve como tema “Mantenham entre vocês laços de paz, para conservar a unidade do Espírito” Ef 4,3, mostrando que “O Ecumenismo é uma Partilha de Dons”. O Ver. Luciano José de Lima (Igreja Metodista) e o Pe. Estanislau Kapuscinski (Igreja Católica) refletiram sobre Compreensão e prática ecumênicas. A novidade do III Sulão foi a realização de oficinas sobre Espiritualidade Ecumênica (Regional de Santa Catarina), Mulher (Regional do Rio Grande do Sul), CF e Semana de Oração (Regional de São Paulo), Ecumenismo e Missão (Regional do Paraná). Tratou-se, ainda, da IX Assembléia Geral do CMI, cujo tema foi Deus, em tua graça, transforma o mundo (Regional do Rio Grande do Sul). Participaram 100 pessoas.

Qual o aprendizado dos Sulões de Ecumenismo?

São muitos: 1) a Igreja é diálogo, unidade, comunhão; 2) fazer essa Igreja acontecer é um compromisso de todos os cristãos/ãs, a partir das suas tradições eclesiais; 3) o trabalho para a Igreja do diálogo e da comunhão precisa ser organizado, articulado, com a criação de grupos, comissões, projetos de unidade; 4) no trabalho ecumênico, é preciso unir, estudo/reflexão, oração e práticas de diálogo; 5) no trabalho ecumênico é preciso crer, fazer e esperar, confiante na graça do Espírito da Unidade; 6) ecumenismo é uma convicção de fé e um estilo de vida. Não se trata de fazer atos isolados, mas de ser e viver ecumenicamente. Assim é vida cristã, eclesial e evangélica.

Os desafios sentidos: 1) é preciso fazer acontecer nos Regionais a orientação da Igreja sobre o diálogo ecumênico e inter-religioso. O diálogo não depende de um “querer ou não querer” pessoal, de um padre, um bispo, um agente de pastoral. É um compromisso da Igreja como um todo; 2) urge dar formação ecumênica aos agentes de pastoral; 3) urge formar comissões diocesanas e paroquiais para o diálogo ecumênico e inter-religioso; 4) estabelecer uma agenda ecumênica nas dioceses e paróquias; 5) criar um espírito de diálogo com todos.

Estamos, agora, a caminho do IV Sulão de Ecumenismo, que acontecerá em Joinville, de 20 a 22 de julho/07. O tema é O ecumenismo na evangelização, uma reflexão orientada por pessoas dos 4 Regionais, contando com a assessoria de Dom Oneres Marchiori e Gabriele Cipriani. Os cristãos/as do Sul do Brasil estão se organizando em caravanas, vamos percorrer os caminhos da unidade. Um ideal evangélico nos conduz a Joinville: a busca da comunhão. Uma convicção nos guia: o caminho da unidade é o caminho da Igreja. A oração nos sustenta: “Pai, que todos sejam um...”.

Bem vindo/a a Joinville.

Pe. Elias Wolff
http://www.itesc.ecumenismo.com/

Local:
CASA RECANTO DA PAZ (Igreja do Evangelho Quadrangular)
R. Valdomiro José Borges - 4911
Bairro: Itinga
89235 - 160 - Joinville - SC

VALORES:
Total Diária R$ 26,00

PROGRAMAÇÃO:

Sexta-feira, 20 de Julho
Tarde
Acolhida – Grupo Ecumênico de Joinville

Noite
20h00- Abertura do IV SULÃO: apresentação e celebração - Regional de SC

Sábado, 21 de Julho
Manhã
7h30 - Café
8h00 - Espiritualidade (Regional de SP)
8h30 - As exigências do ecumenismo na pastoral/evangelização - Regional de SP
10h00 - Cafezinho
10h30 - Grupos (questões para conversarem conforme o tema desta manhã - orientação do Regional de SP)
11h15 - Plenária e palavra dos assessores (Dom Oneres Marchiori e Pe. Gabriele Cipriani)
12H00- Almoço

Tarde
14h00 - Fundamentos (bíblicos e teológicos) do ecumenismo na pastoral/evangelização - Regional do RS
15h30 - Intervalo
16h00 - Grupos (questões para conversarem conforme o tema desta tarde - orientação do Regional de RS)
17h15 - Plenária e palavra dos assessores (Dom Oneres Marchiori e Pe. Gabriele Cipriani)
18h00 - Espiritualidade (Regional do RS)
Noite
Confraternização: pinhão, vinhos, sucos, pão de queijo, frios, frutas, cantos, danças....
Teatro: uma peça elaborada especialmente para o evento, pelo grupo teatral de Blumenau
Cada Regional pode apresentar algo típico (canto, teatro, causos...)
Responsável: Regional de SC

Domingo, 22 de Julho
8h00 - Espiritualidade (Regional do PR)
8h10 - Partilha das experiências ecumênicas nos Regionais - Orientado pelo Regional do PR
9h30 - Intervalo
10h00 - Avaliação (Regional de SC)
10h30 - Celebração de encerramento (Regional do PR)

FICHA DE INSCRIÇÃO

Nome:__________________________________________

Nome que deseja que conste no crachá ___________________

Sexo: Masculino( ) Feminino( )

Igreja:__________________________________________

Você é Bispo( ) Presbítero( ) Pastor/a( ) Religioso/a( ) Leigo/a( )

Endereço:________________________________________

Bairro:_________________Cidade:____________________

Cep:_______Fone:(__)_______Celular:(__)______________

Fone Fax:(__)__________E-Mail______________________

TRAZER ROUPA DE CAMA E BANHO (Lençol,Toalha e Cobertor)
PREENCHER COM LETRAS DE FORMA

Inscrição até 10 de Julho para:
Irma kniess – CDH – Centro de Direitos Humanos
Fone: 47 3455-3447 - 997413866
Email: cdh@terra.com.br ou irmakniess@terra.com.br

Verso e Voz - 28 de junho

[Deus] disse: Produza a terra relva, ervas que dêem semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez. A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom. - Gênesis 1.11-12

A falta de respeito para coisas vivas logo leva para a falta de respeito por humanos, também. - Cacique Lutero Urso Erguido

27 junho, 2007

Verso e Voz - 27 de junho

O pobre e o seu opressor se encontram, mas é o SENHOR quem dá luz aos olhos de ambos. - Provérbios 29.13

Em uma sociedade opressiva se um grupo cuida das ovelhas, se levanta automaticamente contra os lobos. - Vishal Mangalwadi, citado por Charles Rigma em Cry Freedom (Grita Liberdade)

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26 junho, 2007

CONIC participará de campanha do Unicef

Por Thiago Machado

BRASÍLIA, 26 de junho (ALC) - O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) assina, nesta terça-feira, 26, em Brasília, em conjunto com outras organizações da sociedade civil, o Pacto Nacional Um Mundo para a Criança e Adolescente do Semi-Árido. A campanha é uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e tem o apoio do governo federal e de 11 Estados brasileiros.

De acordo com as estatísticas, o semi-árido pede a atenção de organismos, igrejas, governos e sociedade. Quase a metade dos meninos e meninas (42%) não tem acesso à rede geral de água, poço ou nascente. Os alunos demoram 11 anos para concluir o Ensino Fundamental. Mais de 350 mil crianças, entre 10 e 14 anos, não freqüentam a escola. Encontram-se ali 81% das comunidades quilombolas do Brasil.

No semi-árido vivem cerca de 13 milhões de crianças e abrange aproximadamente 1.500 municípios. Em 2004, a região apresentou o pior Índice de Desenvolvimento Infantil do país, de 0,473, enquanto a média brasileira era de 0,667.

Um dos objetivos do Pacto prevê um Plano de Ação Estratégico para os próximos quatro anos, que envolve articulação de políticas e projetos entre os âmbitos federal e estadual, maior orçamento público para a infância, promoção de transferência de experiências, colocar o semi-árido na agenda nacional e, ainda, implementar o Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional.

Representando o CONIC, o secretário executivo, reverendo Luiz Alberto Barbosa, participa da solenidade, que terá a presença do presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, para a assinatura do termo de compromisso.
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CONIC lança programa voltado à juventude

Por Thiago Machado

BRASÍLIA, 26 de junho (ALC) – O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) reuniu, no sábado, 24, representantes jovens das igrejas membros, em Brasília, para constituir o programa de juventude. Nesse primeiro encontro foi constituída uma Comissão Jovem, formada por representantes das igrejas Presbiteriana Unida (IPU), Episcopal Anglicana (IEAB), Evangélica Luterana (IECLB) e Católica (ICAR).

O lançamento desse programa era um antigo desejo de jovens cristãos e agora passa a ser uma prioridade. Ele tem por objetivo reunir a juventude das igrejas para diálogo, atividades conjuntas, maior participação na sociedade, na defesa e garantia de direitos.

O secretário executivo do CONIC, reverendo Luiz Alberto Barbosa, participou da reunião apresentando a visão geral do Conselho e ressaltando a importância da juventude trazer as próprias demandas e interesses. “A diretoria entende que qualquer programa deve ser construído horizontalmente”, ressaltou. Assim, as propostas surgem de baixo e não terão peso hierárquico.

Padre Gabriele Cipriani, secretário executivo adjunto do organismo, destacou a importância do caráter ecumênico, a necessidade das atividades chegarem a todas as regiões onde está presente o Conselho, para estimular grupos de jovens e o trabalho em parceria com as pastorais já existentes.

A perspectiva interdisciplinar estará presente nas atividades que serão programadas, conciliando temáticas de gênero, direitos humanos, entre outras. Na comemoração dos 25 anos do CONIC os jovens querem marcar presença e já estabeleceram agenda para o primeiro semestre de 2008.

No sábado, os jovens também participaram do 2º Seminário Ecumênico de Mulheres do Distrito Federal. Cerca de 40 pessoas compartilharam o sentido da missão em uma perspectiva pessoal, eclesial e coletiva.

Integram o CONIC as igrejas Católica Romana, Ortodoxa Siriana, Cristã Reformada, Episcopal Anglicana, Evangélica de Confissão Luterana e Presbiteriana Unida.
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Verso e Voz - 26 de junho

No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez; homem e mulher os criou, e os abençoou, e lhes chamou pelo nome de Adão, no dia em que foram criados. - Gênesis 5.1-2

Mahatma Ghandi declarou uma vez que foi a sua esposa quem lhe ensinou a eficácia da não-violência. Quem melhor do que as mulheres para saber que as batalhas podem ser vencidas sem o recurso a força física? Quem melhor que nós poderá saber todo o poder que reside na não-cooperação? - Barbara Deming

25 junho, 2007

Fé e cidadania é tema de capacitação da FaTeo para mulheres


Aconteceu de 15 a 17 de junho o Encontro Nacional de Capacitação para Mulheres da Igreja Metodista com o tema “Fé e Cidadania”, promovido pela Cátedra Otília Chaves da FaTeo. Média de 90 mulheres participaram do encontro. No dia 14 de junho a Confederação de Mulheres Metodistas esteve reunida na Sala da Reitoria, com a presença das presidentes das oito regiões metodistas, sob a liderança da presidente Sonia Palmeira (1ª Região) e assessoria pela bispa Marisa Coutinho. A bispa Marisa participou de todo o encontro. No domingo pela manhã, o encontro contou com a presença do bispo João Carlos Lopes, que lançou livro sobre discipulado e ministrou a Eucaristia.

Verso e Voz - 25 de junho

Informa-se o justo da causa dos pobres, mas o perverso de nada disso quer saber. - Provérbios 29.7

O uso bíblico da palavra “justiça” é o equivalente moral do que queremos dizer quando falarmos de santidade. Incorpora tal interesses como uma paixão por justiça e uma preocupação pela verdade junto com a necessidade de viver uma vida eticamente responsável. Envolve a reflexão em o que fazemos e a visão moral cristã pela qual entendemos quem nós somos. Retidão é a expressão humana de santidade que encarna uma visão arraigada em perspectiva moral. - James C. Fenhagen, Invitation to Holiness (Convite à Santidade)

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24 junho, 2007

Verso e Voz - 24 de junho

Como sabes aconselhar ao que não tem sabedoria e revelar plenitude de verdadeiro conhecimento! - Jó 26.3

Todo o mundo nasce um gênio, mas o processo de viver o desgenializa. - Buckminster Fuller