17 fevereiro, 2007

Verso e Voz — 17 de fevereiro

Antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me fora confiado, como a Pedro o da circuncisão (pois aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão também operou eficazmente em mim para com os gentios) e, quando conheceram a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, que eram reputados colunas, me estenderam, a mim e a Barnabé, a destra de comunhão, a fim de que nós fôssemos para os gentios, e eles, para a circuncisão; recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também me esforcei por fazer. — Gálatas 2.7-10

“Encontrar e reconhecer seu objetivo e sentido na vida como algo além de si mesmo, além de sua própria sobrevivência, é experimentar a libertação da carga esmagadora do medo desesperador da morte”. — Monika K. Hellwig, Jesus: The Compassion of God

www.sojo.net

16 fevereiro, 2007

Maringá Avança rumo ao Diálogo Inter-religioso

Pastor vai integrar grupo de diálogo

Por Edna Mendes - Foto: Walter Fernandes

Com a experiência de ter participado de grupos de discussão em Santa Catarina e São Paulo, o Pastor Robert Stephen Newmun aguarda com entusiasmo a possibilidade de dialogar com líderes de outras religiões de Maringá.

O pastor da Igreja Metodista vai integrar o grupo de diálogo inter-religioso que está sendo formado na cidade, reunindo representantes do cristianismo, budismo, islamismo e ainda lideranças de cultos afro-brasileiros.

"Acredito que esse será um grupo de fomento para ações concretas. Espero que não nos limitemos ao debate teórico", disse.

Newmun admite que as comunidades evangélicas têm pouca abertura para diálogos com outras denominações religiosas. E mesmo não se considerarando o representante das igrejas evangélicas no grupo, o pastor avalia a iniciativa como uma oportunidade para que os debates sobre os problemas sociais sejam colocados em prática, através de projetos e programas apoiados pelo grupo.

O pastor vê a intolerância religiosa como uma das principais causas das diferenças sociais e culturais. "E os grupos de diálogo inter-religioso podem fazer muito para derrubar esses preconceitos, que só disseminam o ódio entre crenças diferentes. Sabemos que haverá opiniões divergentes no nosso grupo, mas vamos ter a oportunidade de chegar a um consenso para curar algumas das enfermidades da nossa sociedade", disse.

Newmun afirma que vê com preocupação a proliferação de igrejas evangélicas e acredita que algumas denominações ainda não estão preparadas para o diálogo. "Não são todas, mas a grande parte das igrejas evangélicas não está pronta para isso. Falta diálogo até mesmo entre os seguidores, assim como falta conscientização da importância do diálogo com outras religiões", reconhece.

O primeiro encontro do grupo está agendado para o dia 7 de março. Nessa reunião, os líderes religiosos vão trocar idéias, debater propostas e sugerir uma linha de ação em conjunto. Além da presença do pastor Newmun, estão confirmadas as participações do arcebispo de Maringá, dom Anuar Batistti, do xeique Mohamed Elgasim Abbaker-Al Ruheidy, do monge Eduardo Sasaki, da representante do candomblé Maria de Lourdes Nascimento e de Oscarina Venâncio Martins, representante da umbanda.

Mais notícias - http://www.odiariomaringa.com.br/noticia.php?id=325133

Verso e Voz — 16 de fevereiro

Acaso, governaria o que aborrecesse o direito? E quererás tu condenar aquele que é justo e poderoso? Dir-se-á a um rei: Oh! Vil? Ou aos príncipes: Oh! Perversos? Quanto menos àquele que não faz acepção das pessoas de príncipes, nem estima ao rico mais do que ao pobre; porque todos são obra de suas mãos. — Jó 34.17-19

"O que quer que fazemos conta. Se não servirmos o que é coerente e resiste, servimos ao que desintegra e destrói". — Wendell Berry, “Two Economies”

www.sojo.net

15 fevereiro, 2007

Kobia falará na maior reunião de cristãos da Ásia

GENEBRA, 13 de fevereiro (ALC/CMI) - O secretário geral do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), reverendo Samuel Kobia, é hóspede de honra e será um dos oradores principais da 112a. Convenção Maramon, que está reunida em Maramon, Kerala, Índia, de 11 a 18 de fevereiro. A Convenção é considerada a maior reunião de cristãos da Ásia.

A Convenção Maramon é organizada a cada ano pela Associação Evangelista Mar Thoma, órgão missionário da Igreja Síria Mar Thoma de Malabar, uma das igrejas membros do CMI na Índia. Durante uma semana, cristãos de todo o país e da diáspora reúnem-se no leito seco do rio Pampa, próximo aos povoados de Maramon e Kozhencherry, no centro-sul de Kerala. Cada evento atrai cerca de 200 mil participantes.

Kobia falará à convenção em duas ocasiões. Na sábado, 17, ele vai inaugurar o ano de celebrações do Jubileu de Platina (75º aniversário) da Associação Juvenil Mar Thoma - Mar Thoma Yuvajana Sakhyam - que tem mais de 900 filiais na Índia, Oriente Médio, África, América do Norte e Europa. Kobia pregará na convenção no mesmo dia, e no domingo, pregará de novo na sessão de encerramento da convenção.

Durante a semana de permanência na Índia, Kobia se reunirá também com o comitê executivo da Igreja da Índia do Sul, na sua sede em Chennai, e com o Santo Sínodo Episcopal da Igreja Síria Ortodoxa de Malankara, em Devalokam, Kottayam.

Em Bangalore, Kobia participará da abertura das celebrações do Jubileu de Ouro do Instituto Cristão para o Estudo da Religião e a Sociedade (CISRS), e falará em reunião nacional da juventude ecumênica. Em Kochi, ele inaugurará o Programa de Atendimento aos Enfermos de Câncer do Ashram Shanthigiri. Também colocará a pedra fundamental de um
refúgio comunitário polivalente para catástrofes numa aldeia atingida pela tsunami.

Com mais de 24 milhões de cristãos, o que equivale a 2,3% da população do país, o cristianismo é a terceira religião da Índia. Os primeiros cristãos da Índia foram convertidos pelo apóstolo Tomás, que chegou à costa de Malabar, em Kerala, no ano 52 dC.

O cristianismo experimentou grandes transformações na Índia durante o período colonial e depois da independência. As duas principais concentrações regionais de cristãs encontram-se em Kerala e nos estados do nordeste.

Kobia será acompanhado pelo coordenador regional do CMI para a Ásia, Mathews George Chunakara, e pelo coordenador de artes visuais do CMI, Peter Williams.

---------------------------------------------------------------------------------
Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação

Solidariedade marca criação de ACT Desenvolvimento

Por Susanne Buchweitz

NAIRÓBI, 14 de fevereiro (ALC) - Solidariedade foi o tom geral da assembléia de criação de ACT Desenvolvimento (ACT – Action by Churches Together, Ação Conjunta de Igrejas Desenvolvimento, em português), além do alto grau de participação, respeito mútuo e igualdade de todos os presentes, avaliou Humberto Shikiya, diretor executivo do Centro Regional Ecumênico de Assessoria e Serviço (CREAS), da Argentina.

Shikiya participou da assembléia que criou o organismo ecumênico voltado ao desenvolvimento, realizada nos dias 6 e 7 de fevereiro, em Nairóbi, no Quênia, quando também foi eleito para integrar o Comitê Executivo do novo organismo.

“Isso coloca o futuro de ACT Desenvolvimento numa perspectiva muito positiva, no que se refere à busca por maior justiça social e a resolução de graves problemas estruturais, especialmente nos países mais pobres”, confirmou Shikiya. “Obviamente, junto a isso devemos ter sempre presente o nosso compromisso ecumênico e as nossas dimensões teológicas e espirituais no trabalho a ser feito”, agregou.

ACT Desenvolvimento é uma aliança de igrejas e de organizações que trabalham com desenvolvimento, criada depois de dois anos de consultas globais e discussões. Da sua agenda constam itens como erradicação da pobreza, da injustiça e do abuso dos direitos humanos, com especial ênfase no desenvolvimento e na defesa de causas. O Conselho Mundial de Igrejas (CMI) coordenou o grupo provisório que trabalhou na criação do novo organismo e continua tendo um papel importante de liderança na sua formatação.

A partir da sua criação, ACT Desenvolvimento conta com 55 organizações – sendo 42 participantes e 13 observadoras – de 157 países. No dia 5 de fevereiro, antes do início da assembléia, os participantes trabalharam em seis grupos, distribuídos nas regiões que integram a entidade: África e Meio Oriente; Ásia; Europa Oriental; Europa Ocidental; Austrália e América do Norte; e América Latina e Caribe.

O secretário geral da Igreja Evangélica do Rio da Prata (IERP), Juan Abelardo Schvindt, considerou o encontro positivo, destacando a participação, que foi muito valorizada. “Tivemos aqui um fórum onde as contrapartes atuaram em igualdade de condições”, confirmou. “Se viu aqui uma grande vontade e abertura de buscar uma identidade comum, na qual se precisa e se pode contar com o apoio de todos para a continuidade do trabalho”, disse.

A secretária executiva da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE), Eliana Rolemberg, avaliou que seria importante incrementar a presença de entidades da região andina.

Na análise do secretário executivo da Fundação Luterana de Diaconia (FLD), Silvio Schneider, a assembléia representou a etapa final de um processo de construção e um momento decisivo de apropriação da nova entidade pelos seus participantes. “O encontro foi muito bom, sobretudo no que se refere à disposição dos participantes de colocar em prática a proposta desta aliança global, também através da construção de fóruns regionais e nacionais”, apontou Schneider.

A partir da assembléia, são muitos os desafios que o novo organismo tem pela frente, entre eles a relação de ACT Desenvolvimento com ACT Internacional – organismo ligado ao CMI para o atendimento a emergências, o detalhamento de um plano programático (2007-2009) – analisado durante a assembléia -, a criação e o uso de um nome e uma marca comum, entre outros.

O Comitê Executivo, eleito em Nairóbi e que deve dar seguimento a tais questões, ficou assim constituído: Humberto Shikiya (Argentina); Nora Coloma (Honduras); Hans Bruning (Holanda); Cornelia Füllkrug-Weitzel (Alemanha); Eberhard Hitzler (Suíça); A. G. Augustine Jeyakumar (Índia); Dragan Makojevic (Sérvia); Rick Santos (Estados Unidos); Atle Sommerfeldt (Noruega); Haftu Woldu Teshalle (Etiópia); Elizabeth Kaseke (Zimbábue). Uma última vaga ficou em aberto com a sugestão de ser preenchida por uma mulher, a ser indicada pelo novo comitê executivo.

Da América Latina e Caribe, integram o novo organismo as seguintes instituições, na qualidade de participantes: CREAS, da Argentina, Comissão Cristã de Desenvolvimento, Comissão de Ação Social Menonita e Comunidade Cristã Mesoamérica, de Honduras, CESE e FDL, do Brasil, Fundação de Ajuda Social das Igrejas Cristãs (FASIC), do Chile, e IERP.

Como observadores participaram da assembléia em Nairóbi o Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI) e a Federação Argentina de Igrejas Evangélicas (FAIE).

---------------------------------------------------------------------------------
Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação

Verso e Voz — 15 de fevereiro

Se, por causa de comida, o teu irmão se entristece, já não andas segundo o amor fraternal. Por causa da tua comida, não faças perecer aquele a favor de quem Cristo morreu. Não seja, pois, vituperado o vosso bem. Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. Aquele que deste modo serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens. Assim, pois, seguimos as coisas da paz e também as da edificação de uns para com os outros. — Romanos 14.15-19

“A alegria é o negócio sério do Céu”. — C. S. Lewis, Letters to Malcolm

14 fevereiro, 2007

Violência Social e Maioridade Criminal - Declaração da Comissão de Direitos Humanos do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil

Brasília, 14 de fevereiro de 2007.

A morte do menino João Hélio Fernandes no Rio de Janeiro deixou a Sociedade Brasileira em estado de choque, pois este crime conseguiu superar o insuperável, fazendo com que a violência assumisse contornos inimagináveis.


No Estado de São Paulo, em pesquisa feita pela Secretaria de Segurança Pública em 2003, mostrou-se que 3% dos homicídios dolosos e menos de 10% de outros crimes registrados no estado foram cometidos por menores de 18 anos. O número de crianças e adolescentes assassinados no Brasil, segundo dados do IBGE de 2002, é de 16 homicídios por dia de pessoas situadas na faixa dos 0 aos 18 anos.

A questão que deve ser refletida no Brasil é mais profunda, pois achar que reduzir a maioridade criminal irá resolver a violência no país é muito simplismo. A violência cometida por crianças e adolescentes parece preocupar mais a sociedade brasileira do que a violência por eles sofrida. A criança e o jovem são mais duas vítimas de um processo social pervertido e desumano que parece estar tomando conta do Brasil.

Criou-se um mito da “alta periculosidade” dos jovens infratores, abrindo-se espaço para o discurso do medo. Os meios de comunicação repercutem os crimes mais graves, principalmente aqueles cometidos por menores de um modo muito mais intenso do que eles acontecem na realidade, contribuindo assim na construção desse discurso do medo, em que os jovens infratores são vistos como ameaças para a sociedade. Diante desta ameaça, o aumento da repressão parece ser para muitos a solução ideal para se resolver o problema.

A Sociedade Civil, o Congresso Nacional, o Poder Judiciário, o Ministério Público, devem refletir com calma esta questão da diminuição da idade legal para a responsabilização criminal da criança e do adolescente. O Brasil tem, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), um dos melhores instrumentos jurídicos do mundo no que se refere ao tratamento que deve ser dispensado pelo Estado e pela Sociedade para os menores de idade. Falta sim, e esta pode ser a principal causa, uma implementação mais efetiva do Estatuto da Criança e do Adolescente.

O grave desnível social que ainda existe no Brasil, as relações de desigualdade existentes, a sucessão de governos envoltos em escândalos e corrupção, a falta de um controle efetivo por parte do Estado Brasileiro dos meios de segurança, a falta de emprego e educação da população, a perda de referencial a ser seguido, dentre outros, são causas para o que vivenciamos hoje no Brasil.

Quais os princípios éticos e cristãos que os nossos governantes e as nossas famílias estão repassando para as jovens gerações? Que oportunidades de vida digna lhes oferecemos?
O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil conclama a Sociedade Brasileira para uma reflexão profunda sobre a questão da violência no Brasil, que não respeita os limites de idade, gênero, raça ou condição social. Somos todos vítimas de nós mesmos. Que a morte do pequeno João Hélio sirva como um grito de alerta em nossas consciências.

Não à redução da maioridade penal!
Não à violência! Não à impunidade! Sim à Paz!

Comissão de Direitos Humanos do CONIC

_____________________________
Revd. Luiz Alberto Barbosa
Secretário Executivo do CONIC

______________________________
Pr. Carlos Augusto Möller
Presidente do CONIC

“Não derramareis sangue inocente...” Jr 7, 6b

Dom Anuar defende proteção à vida

Por Edna Mendes - Jornal do Diário de Maringá 13/02/07 - Foto: Douglas Marçal

A defesa da vida vai ser a principal bandeira a ser levantada pelo arcebispo da Arquidiocese de Maringá, dom Anuar Batistti, no grupo de diálogo inter-religioso que está sendo formado em Maringá.

Para o arcebispo, as lideranças religiosas não podem ficar à margem dos problemas da sociedade e o grupo é uma oportunidade para apoiar causas em defesa da dignidade humana.a primeira reunião do grupo será realizada dia 7 de março. Além do representante da Igreja Católica, vão participar líderanças evangélicas, budistas, muçulmanas, baha´is e representantes de religiões afro-brasileiras.

Dom Anuar destacou que está entusiasmado com a formação do grupo que, segundo ele, não vai se limitar a debater assuntos religiosos. "É preciso ficar claro que estamos dialogando para interferir na sociedade. Somos um grupo de apoio que tem em comum a religiosidade, mas que quer trabalhar em prol de uma sociedade mais humana e digna", dissse.

De acordo com o arcebispo, mesmo com tantas diferenças de culto e crença religiosa é possível chegar a um objetivo comum. "Independente das religiões, o que conta é a pessoa, a defesa da vida. Acredito que é para isso que vamos nos unir. As nossas diferenças vão se cruzar, se respeitar e buscar o que existe de comum que é a vida", ressaltou.

A aceitação das várias denominações religiosas em se unir para debater os problemas sociais e encontrar alternativas é vista pelo arcebispo como o primeiro ponto positivo em favor do grupo. "A plena aceitação de todos os líderes nos entusiasma muito. É o primeiro sinal de que todos almejam o diáologo em favor da vida", disse.

Dom Anuar destaca que o grupo de diálogo inter-religioso de Maringá vai precisar da união de toda a sociedade. "Todos precisamos nos unir das mais variadas formas na luta por causa justas. A vida está sendo constantemente ameaçada e precisamos nos manifestar para mudar essa realidade", ressalta.

A paz é o foco das atenções do grupo de diálogo inter-religioso. As estratégias e ações serão definidas no primeiro encontro. O coordenador do grupo, Irivaldo Joaquim de Souza, disse que todos os líderes religiosos serão ouvidos e, só depois, serão definidos os projetos, a metodologia de trabalho e a forma como a sociedade será mobilizada.

Verso e Voz — 14 de fevereiro

Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão. — 1 Timóteo 6.9-11

“Porque os ensinos de Jesus são assim tão desafiadores e radicais, é muito mais confortável focalizar em um relacionamento quieto, confidencial, pessoal com ele do que seguir seus ensinos que chamam para um testemunho profético e público”. — Alvin Alexi Currier

www.sojo.net

12 fevereiro, 2007

La Teologia de la Liberación sigue vigente

Ecuvives de Venezuela; la Red de Centros Laicos del Cono Sur, de Mesoamérica y Caribe; el CEBI de Brasil y el Centro Memorial Dr. Martín Luther King, Jr. de Cuba, emitieron un comunicado recordando que el Foro Social Américas, celebrado en Caracas en enero de 2006, se realizaron talleres para reflexionar acerca de la vigencia de la Teología de la Liberación (TL) en América Latina.

Señalan que luego de un período de “relativa invisibilización” en el último lustro se despertó un renovado interés por la TL, expresado por, en parte, por la multiplicación de eventos donde intervinieron “padres y madres” de la TL, “sobrevivientes de la etapa martirial, aunque en ocasiones víctimas de sus propias iglesias e instituciones, donde se ven hoy sometidos a controles, aislamiento y marginación”

El comunicado menciona que “Pese a la persecución implacable y perfectamente planificada”, la producción teórica no mermó sino que continuó y se diversificó “debido al surgimiento de nuevos sujetos productores de teología desde sus rostros específicos”, refiriéndose a las mujeres, indígenas, campesinos, jóvenes, afrolatinoamericanos y otros, con la participación de “laicos y laicas, algunos con sólida formación teológica académica y casi todos con profunda experiencia en el trabajo popular”, planteándose la pregunta de cómo lograr que esa diversidad no se atomice en función al sistema o sea inocua mediante relatos inconexos.

Luego de reseñar el estado político-social actual, se afirma “que es fundamental una tarea de recuperación creativa y resignificadora de las intuiciones liberadoras axiales de la tradición cristiana” quedando en claro “que la TL no es una más entre otras corrientes” sino que tuvo capacidad “de sistematizar y expresar las raíces y vertientes liberadoras del cristianismo” con principios teológicos no abstractos, sino fundamentados “en la historia concreta y real” por lo que se puede “afirmar que en América Latina hay un antes y un después en el modo de hacer teología”, luego que “la TL tuvo el coraje de convidar a los pueblos a superar la idea de un cristianismo concebido como compendio de devociones, tradiciones y dogmas más o menos sublimes, y de invitarlos a redescubrir la centralidad de la figura de Jesús, y en particular sus preferencias y su praxis” por lo cual se considera que el desafío sigue vigente.+ (PE)

07/02/12 - PreNot 6481
Agencia de Noticias Prensa Ecuménica - ECUPRES

Verso e Voz — 12 de fevereiro

Os aflitos e necessitados buscam águas, e não as há, e a sua língua se seca de sede; mas eu, o SENHOR, os ouvirei, eu, o Deus de Israel, não os desampararei. Abrirei rios nos altos desnudos e fontes no meio dos vales; tornarei o deserto em açudes de águas e a terra seca, em mananciais. — Isaías 41.17-18

“Através de ações diárias, nas questões diárias, estamos criando economias vivas, democracias vivas, e culturas vivas. As alianças, a cooperação, e a persistência diversas são nossas forças. O serviço, o apoio, e a solidariedade são nossos meios. A justiça, a liberdade humana, a dignidade, e a sobrevivência ecológica são nossos fins”. — Vandana Shiva, em Earth Democracy: Justice Sustainability, and Peace

www.sojo.net

11 fevereiro, 2007

Verso e Voz — 11 de fevereiro

Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo. Lucas 14.26-27

“Estou mais e mais convencido que entendendo o que é a conversão é verdadeiramente a pergunta central para as igrejas de hoje. A conversão compreendida à parte ou fora da história deve ser reapropriada e compreendida num relacionamento direto a essa história”. — Jim Wallis, The Call to Conversion