18 novembro, 2006

Verso e Voz — 19 de novembro

Ai daquele que edifica a sua casa com injustiça e os seus aposentos, sem direito! Que se vale do serviço do seu próximo e próxima, sem paga, e não lhe dá o salário; que diz: Edificarei para mim casa espaçosa e largos aposentos, e lhe abre janelas, e forra-a de cedros, e a pinta de vermelhão. Reinarás tu, só porque rivalizas com outro em cedro? Acaso, teu pai não comeu, e bebeu, e não exercitou o juízo e a justiça? Por isso, tudo lhe sucedeu bem. Julgou a causa do aflito e aflita e do necessitado e necessitada; por isso, tudo lhe ia bem. Porventura, não é isso conhecer-me? - diz o Senhor. — Jeremias 22.13-16

“Uma revolução que pretende simplesmente mudar políticas e instituições oficiais com uma visão de melhorar em condições materiais tem pouca chance de êxito genuino. Sem uma revolução do espírito, as forças que produziram as iniquidades da ordem antiga continuará a ser operantes, criando uma ameaça constante do processo de reforma e regeneração”. — Aung San Suu Kyi

www.sojo.net

Verso e Voz — 18 de novembro

Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros e outras superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros e outras. Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens e mulheres; e, reconhecido em figura humana.Filipenses 2.3-7

“A história julgará sociedades e governos – e suas instituições – não pelo seu tamanho nem como servem os ricos e ricas, os poderosos e poderosas, mas como respondem efetivamente às necessidades dos pobres e aqueles e aquelas sem socorro”. — Cesar Chavez

www.sojo.net

Consulta Teológica reafirma compromisso com os Direitos Fundamentais

Por: Rev. Luiz Caetano Grecco Teixeira, ost

Londrina, CLAI-Brasil

Com a presença de delegados das Igrejas membros, além de delegados dos Organismos Membros, representantes de organizações ecumênicas, coordenações regionais e assessoria, a Consulta Teológica sobre o Direito à Vida Plena, realizada pela Secretaria Regional para o Brasil do CLAI - Conselho Latino-Americano de Igrejas - concluiu a reflexão iniciada a partir dos Fóruns Teológicos realizados em junho passado em Londrina, Recife e São Leopoldo, envolvendo estudantes e professores de Teologia, lideranças das Igrejas, organizações parceiras e observadores da sociedade civil.

A Consulta foi realizada na cidade de Londrina de 27 a 27 de outubro, e foi seguida da Pré-Assembléia da Região Brasil, preparatória para a Assembléia Geral do CLAI a acontecer em Buenos Aires no mês de fevereiro de 2007.

A partir do Documento Síntese dos Fóruns Teológicos, preparado por uma comissão teológica e uma comissão de redação nomeadas pelo Secretário Regional, as delegações das Igrejas aprofundaram os temas abordados, elaborando o Documento Final, constituindo-se assim a contribuição brasileira para a Consulta Teológica Continental sobre a Graça.

Utilizando o método ver-julgar-agir, a Consulta Regional partiu da análise da realidade brasileira quanto à Justiça e a Paz social a partir dos Direitos Humanos, Direitos Ambientais e Direitos Políticos, Econômicos e Sociais (A Vida em meio a Contradições). Tendo como referencia a reflexão teológica sobre a Justificação pela Graça e Fé (A Graça da Vida Plena), a Consulta apresentou uma série de recomendações para a ação das Igrejas brasileiras como parte de sua missão e testemunho (Livres para Agir).

Denúncia Profética: A Vida em meio a Contradições

A Consulta denuncia a idolatria ao "deus-mercado" como a maior manifestação do diabólico em nosso tempo. " O ser humano, a natureza e o Estado são reféns do deus-mercado. Os pobres não interessam a esse deus, e assim são tratados como se não existissem! Essa é a maior manifestação do diabólico em nosso tempo."

O Documento Final afirma profeticamente: "(...) No tempo presente, a dignidade e a integridade humanas se acham constantemente ameaçadas. Os esquemas de poder e dominação hoje são sutis. Eles estão ocultos, não são facilmente reconhecidos, escondem-se por trás de grandes corporações, assim como de sistemas políticos e econômicos e, principalmente, atrás de discursos forjados na comunicação de massa e na ideologia do consumo e do mercado. Alem disso, aqueles que exercem o poder concedido, o fazem como déspotas, opressores, apropriando-se do poder em benefício de si próprios ou de seus aliados, como sempre, traindo a tarefa que lhes é delegada."

Especificamente em relação à América Latina, o Documento Final afirma: "A visão e a pratica dos Direitos Humanos partem das injustiças sociais infligidas à multidão de pobres da América Latina, vítimas de um sistema econômico, político e jurídico indiferente àqueles direitos."

O Documento denuncia os esquemas de dominação para garantir a posse dos recursos hídricos e sua privatização:"... há uma corrida para garantir aos Impérios deste mundo (...) o domínio e o controle sobre os recursos hídricos do planeta (...) . Esse controle será garantido pela militarização e ocupação (...) de territórios onde haja abundância de água."

A Consulta manifesta a preocupação das Igrejas quanto à concentração de terra e a expansão do agronegócio no Brasil e na América Latina: "Além do alto índice de concentração da terra na mão de poucos, preocupa-nos o forte avanço do agronegócio, que vem contribuindo para a exclusão social e a pobreza rural. Cria concentração de renda e produz impactos na biodiversidade animal e vegetal."

O Documento reconhece ainda que a Igreja não está imune à tentação do deus-mercado:" (...) As Igrejas, em alguns modelos de espiritualidade e eclesiologia, criam e sustentam desigualdades e exclusões, desrespeitando flagrantemente os direitos humanos, na medida em que garantem apenas a algumas pessoas o direito de falar, fazer e decidir e não levantam a sua voz contra aqueles que são opressores. Na medida em a Igreja não valoriza os sujeitos de direitos ela não cumpre o seu papel profético."

Finalmente, denuncia modelos ideológicos que são confundidos com teologias: "Por sua vez, ideologias de prosperidade – cada vez mais em moda nos meios evangélicos – sacralizam o modelo e o sistema vigente à medida que introduzem como linguagem teológica conceitos como “exigir a graça, cobrar a promessa, buscar a recompensa, etc”.

A Graça da Vida Plena

As Igrejas reconhecem a necessidade de reflexão contínua sobre a Graça de Deus para evitar a tentação de aliar-se "aos poderes deste mundo que prometem sucesso e prosperidade a qualquer preço". Afirmam que é sempre necessário aceitar o desafio de afirmar sua própria fé e identidade.

A Consulta reflete a partir da doutrina da Justificação pela Fé, que é uma das principais características da tradição herdada da Reforma do século XVI: "No momento presente, determinado fortemente pela lei do mercado, vale mais o ter do que o ser, o sucesso e a glória mais do que o servir e ser solidário. A mensagem de que somos aceitos e amados por Deus de maneira gratuita, 'sem as obras da lei', nos liberta para a graça da Vida e com ela nos compromete em todas as suas dimensões. Isso nos leva a perguntar pelas conseqüências da Justificação, relacioná-la com a defesa dos Direitos Humanos, com a promoção da justiça social, enfim, com a dignidade da Vida. Isso também nos leva a perceber onde se estão desenvolvendo ações concretas em defesa da dignidade da Vida, para apoiá-las e nelas nos integrar."

O Documento afirma que as ações em favor da dignidade da vida são fiéis à vontade de Deus: "Entendemos que os direitos humanos estão ancorados na misericordiosa vontade de Deus. Assim a presença divina está na raiz de todos os esforços práticos de codificação e redação de leis que têm a ver com a ordem social, política e econômica.(...) Acima de tudo, a própria experiência da justificação (salvação) por fé e por graça nos impulsiona ao compromisso com a defesa dos direitos humanos."

As Igrejas concluem sua reflexão afirmando: "Contra o deus-mercado, a Bíblia nos convoca novamente a afirmar o Senhorio do Deus que criou a Vida, em Jesus Cristo. Defender e promover os Direitos Humanos é, acima de tudo, assumir atitudes cidadãs e lembrar ao mundo que o Direito à Vida Plena é direito de todas as pessoas humanas, não de algumas poucas privilegiadas que podem consumir. A mensagem central da misericórdia de Deus nos leva a vislumbrar um novo mundo em que todas as pessoas terão sua dignidade e seus direitos respeitados e valorizados."

Propostas para a Ação Ecumênica: Livres para Agir

Uma série de recomendações e propostas são apresentadas no Documento Final da Consulta, abrangendo todos os aspectos discutidos a partir dos Fóruns Teológicos. "Esse novo mundo que vislumbramos é, acima de tudo, expressão da amorosa vontade divina. Deus mesmo promete um novo céu e uma nova terra onde toda lágrima será enxugada e a morte não mais existirá... (Ap. 21: 1-4). Esse Deus da graça, que renova a esperança, nos compromete a realizar ações que anunciam e promovem o novo mundo."

As recomendações lembram a necessidade de "redescobrir o profundo sentido da dignidade humana", aprofundar a formação cidadã do povo cristão na América Latina e no Caribe, atuar através de articulações em redes de defesa da Vida, e a construção de uma cultura de paz e de direitos a partir do Evangelho, como sinais da presença da Igreja no mundo.

A Consulta recomenda que hajam maiores investimentos na formação ecumênica e na capacitação de lideres eclesiásticos realmente comprometidos: "Retomar os investimentos na formação ecumênica em direção aos Direitos Humanos. A comunidade ecumênica é o espaço onde os processos de formação se tornam viáveis e podem ser enriquecidos com a diversidades de experiências e situações. Esse processo deve acontecer de uma forma interdisciplinar, valorizando a diversidade de saberes."

As Igrejas reafirmam seu compromisso com o meio-ambiente, considerando a água como "bem público e a obrigação de garantir a todos os seres humanos o acesso à água potável", opondo-se a toda iniciativa de privatização dos recursos hídricos. As Igrejas são desafiadas a apoiar iniciativas "que busquem alternativas para a agricultura, incentivando a agricultura familiar, a produção de alimentos orgânicos e a organização dos pequenos agricultores e comercialização direta de seus produtos."

Pré-Assembléia Regional

Após a Consulta Teológica, as Igrejas - através de seus delegados - se reuniram em sessão fechada permanente, para avaliar o CLAI e a Secretaria Regional, bem como estudar e discutir os documentos enviados pela Junta Diretiva e pela Secretaria Geral do CLAI. Além disso, foi elaborada a lista de nomes brasileiros que serão sugeridos como candidatos à Junta Diretiva a ser eleita em Buenos Aires. A Pré-Assembléia foi preparada e dirigida pela Diretoria do CLAI-Brasil, grupo formado por representantes das Igrejas, eleito a cada dois anos pela Assembléia Regional.

Da Consulta e Pré-Assembléia participaram 3 Presidentes Nacionais de Igrejas e 3 Vice-Presidentes, dando assim legitimidade às decisões tomadas. A Pré-Assembléia contou com a presença do Rev. Dr. Walter Altmann, Moderador do Comitê Central do Conselho Mundial de Igrejas e Presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil.

Os resultados da avaliação, da análise de documentos e as propostas da Região Brasil serão enviadas diretamente à Junta Diretiva do CLAI pelo Presidente da Pré-Assembléia, o Arcebispo Dom Maurício José Araújo de Andrade, Primaz da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil.

===================
texto: Rev. Luiz Caetano Grecco Teixeira, ost - copydesk autorizado.

17 novembro, 2006

Verso e Voz — 17 de novembro

E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. [Mas, se não pedroardes, também vosso Pai celestial não vos perdoará as vossas ofensas.]Marcos 11.25-26

“Se estamos seguindo a Jesus, não podemos esperar para uma comunidade perfeita. Foi enquanto éramos pecadores que Cristo permitiu que seu corpo fosse quebrado por nós...Nosso compromisso uns com os outros na comunidade não pode ser menos que seu: ‘Isto é meu corpo quebrado por você’.” — F. Kefa Sempangi

www.sojo.net

16 novembro, 2006

Se reunen Anglicanos y Católicos Romanos en Inglaterra

La Cámara de Obispos de la Iglesia de Anglicana y la Conferencia Episcopal Católica de Obispos de Inglaterra y Gales celebraron una importante reunión bilateral del 14 al 15 de noviembre en Hinsley Hall, Leeds, presidios por el arzobispo de Canterbury, Rowan Williams y el arzobispo de Westminster, cardenal Cormac Murphy-O’Connor.
según informó la agencia de noticias Zenit.

Los organizadores comunicaron que la reunión fue de carácter fraternal, basada “en la oración compartida, el debate y el deseo de un ulterior desarrollo de sus puntos de vista cristianos compartidos” teniendo en cuenta el trabajo de la Comisión Internacional Anglicano-Católica para la Unidad y la Misión (IARCCUM), cuyo documento final se publicará en 2007.

Aun siendo de carácter fraterno, Williams y Murphy-O’Connor, dieron a conocer una declaración conjunta en la que califican al encuentro como “Esta histórica reunión” efectuada “cuarenta años después de la visita del arzobispo Michael Ramsey al Papa Pablo VI” certificando “las cálidas relaciones que ya existen entre los obispos anglicanos y católicos de Inglaterra y Gales”

El documento testifica que muchos de los obispos se encuentran regularmente en reuniones regionales y locales implicados en un amplio arco de proyectos compartidos, reconociendo “la importancia de trabajar juntos para presentar un testimonio cristiano compartido a nuestra sociedad, y la importancia de trabajar con otras denominaciones cristianas, y con aquellos de otros credos para hacer progresar el bien común de la sociedad” indicando de esa forma la preocupación por los acontecimiento sociales, signo fortalecido al subrayar que tienen la “responsabilidad de trabajar juntos como contrapartes en misión y servicio al pueblo de nuestro país”

Los obispos anglicanos y católicos romanos si bien reconocen que “nuestra comunión permanece imperfecta” afirman que permanece “el entusiasmo por el diálogo” en el camino de “ser honestos en tratar los temas en los que estamos en desacuerdo” sosteniéndose en el Evangelio confiando en que “el Espíritu Santo inspire nuestra peregrinación hacia la unidad y la misión común”.

La reunión respondió al mandato de la Comisión Internacional Anglicano-Católica para la Unidad y la Misión que hace a los obispos responsable de buscar modos prácticos de expresar los frutos del diálogo entre anglicanos y católicos y que es un fruto de las recomendaciones de la Comisión Conjunta Preparatoria Anglicano-Católica, en Malta en 1968.+ (PE).

16/11/06 - PreNot 6323
Agencia de Noticias Prensa Ecuménica - ECUPRES

Cuarenta años de Federación de Iglesias Evangélicas en Italia

La Federación de Iglesias Evangélicas de Italia, llegan a sus 40 años recordando que su creación, en 1967, fue iniciativa de las Iglesias Bautistas, Luteranas, Metodistas y Valdenses.

La importancia de que la Federación surja en un país donde la Iglesia Católica Romana es muy fuerte y que tiene al Vaticano en su territorio, es resaltada por el dirigente evangélico italiano Luigi Sandri, en una nota de la agencia ENI, con sede en Ginebra.

La Iglesia de mayor peso es la Valdense, con sus raíces en los valles del Piamonte, surgida en el siglo XII que sobrevivió a las persecuciones católicas romanas.

En la XIV Asamblea General, realizada en Roma desde el 1 al 4 de noviembre, se encontraban representadas la Iglesia Bautistas, Luterana, Metodistas, Valdense, Ejército de Salvación, Apostólica de Italia, Pentecostal, la Comunidad Helvética y la comunidad de San Andrés de la Iglesia de Escocia. Como observadores estuvieron de la Unión Adventista y la Federación de Iglesias Pentecostales.

También participaron las representaciones de la Conferencia de Iglesias de Europa y de las Iglesia Católica Roana, Ortodoxa Griega y de la comunidad musulmana.

Entre los temas tratados se encontraron los de la libertad religiosa, la ley de inmigración y el derecho al asilo y el diálogo con el islamismo. La presidencia recayó sobre el pastor valdense Domenico Maselli. + (PE)

16/11/06 - PreNot 6324
Agencia de Noticias Prensa Ecuménica - ECUPRES

Encontro Nacional Ecumênico de Mulheres reflete a realidade brasileira

Por: Thelma Ferreira Guimarães do Nascimento (estudante do 8º semestre da FaTeo. Estagiária na Congregação Metodista em Jd. Santa Gertrudes, Jundiaí/SP)

Nos dias 20 a 22 de outubro passados, mais um encontro marcou a caminhada das mulheres ecumênicas no Brasil e, dessa vez, para refletir sobre “A mulher e a realidade brasileira”. Para cumprir essa tarefa, foram desafiadas as assessoras Revda. Carmem Ethel, da Igreja Episcopal Anglicana, Revda. Shirley Proença, da Igreja Presbiteriana Unida, e Dra. Magali do Nascimento Cunha, da Igreja Metodista e da FaTeo, que atuaram juntamente com as cerca de noventa participantes de diferentes igrejas de todo o Brasil, entre elas cinco estudantes da FaTeo, acompanhadas pela Revda. Margarida Ribeiro, coordenadora da Cátedra Otília Chaves.

O encontro é promovido anualmente pela Nova Década Ação Ecumênica de Mulheres, do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic) com o apoio da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (Cese), do Conselho Latino-Americano de Igrejas (Clai) e de Koinonia Presença Ecumênica e Serviço.

A primeira palestra, com Carmem Ethel e Shirley Proença, desafiou as mulheres e homens presentes a refletirem sobre o cotidiano da mulher brasileira, tendo como pano de fundo o compromisso com a Década para Superação da Violência tanto na economia, como na política, na igreja, na educação e na própria esfera doméstica; pois não podemos fechar os olhos para essa realidade e sim, transformá-la, como diz o texto bíblico de Romanos 12.2.

Depois, Magali do Nascimento Cunha convidou para uma viagem no tempo, a fim de descobrirmos o quanto as mulheres estão inseridas na caminhada do Conselho Mundial de Igrejas. Todas/os as/os participantes sentiram-se desafiadas/os a reafirmarem seu compromisso ecumênico de superar a violência que impede as mulheres de trabalharem pela unidade e pela paz tanto nas igrejas como na sociedade.

Para fechar, com chave de ouro, a agenda de sábado 21 de outubro, foi oferecida uma oficina de trabalhos manuais dirigida por homens e mulheres em situação de rua, que são atendidos pelo projeto “Sonho de Artista” (da Igreja Evangélica de Confissão Luterana). Lindos trabalhos foram realizados naquele momento e aqueles/as que estavam à margem do caminho foram trazidos ao centro através desse exercício prático de superação da violência que marginaliza e exclui.

Ao longo desses dias, várias celebrações foram realizadas e contaram com a colaboração de mulheres e homens de boa vontade. Os momentos celebrativos marcaram tanto o início quanto o final dessa caminhada e, certamente, aquelas/es que por ali passaram voltam às suas igrejas e ONGs com um desafio: superar a violência que há na realidade da vida da mulher brasileira.

Fonte: FaTeo

Verso e Voz — 16 de novembro

A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda. Melhor é ser humilde de espírito com os humildes do que repartir o despojo com os soberbos e soberbas. — Provérbios 16.18-19

“Não é o que fazemos que é importante, mas quanto amor colocamos naquilo que fazemos: devemos fazer coisas pequenas com amor”. — Madre Teresa

www.sojo.net

15 novembro, 2006

O Altar é de Pedra (Gênesis 12.8)

Introdução

Encerrado o conclave máximo de nossa Igreja, inicia-se um novo período eclesiástico, onde os desafios missionários e proféticos são ainda mais intensos. Enquanto membros da Igreja temos a responsabilidade de atendê-los sem, no entanto, perder nossa identidade, nossa confessionalidade, nossa eclesiologia, nossas convicções wesleyanas, nossa condição de servos e nosso jeito de ser povo de Deus com o coração aquecido. Neste sentido, as figuras da tenda e do altar, usadas na tradição bíblica, são motivadoras.

Há alguns anos, li um texto em que o autor comentava a vida de Abraão e destacava a figura da tenda e do altar. (MACKINTOSH, C.H. Estudos sobre o livro de Gênesis. Lisboa, Depósito de Literatura Cristã, 1977). Estas imagens têm voltado ao meu pensamento nestes últimos tempos, levando-me a refletir sobre o tema. Assim, na presente reflexão abordaremos o tema da tenda que se repete em outros textos da Bíblia, bem como o do altar, que deve estar sempre presente na vida do cristão.

A casa de Abraão (Gn 12.8)

Em Gênesis 12 está o relato da vocação de Abraão. Ao sair da sua terra e parentela, foi até Betel e lá armou a sua tenda (Gn 12.8), bem como edificou um altar ao Senhor (Gn 12.8). Anos mais tarde, após o episódio da mentira que contou a Faraó (Gn 13.3-4), ele voltou ao mesmo lugar que edificara um altar. Após separar-se de Ló, Abraão foi até Manre e lá armou a sua tenda e construiu outro altar. O que estas duas figuras nos ensinam? Ensinam que a casa de Abraão era temporária e estava sempre disponível para ir e vir, segundo a orientação divina. Já o altar que testemunhava a revelação de Deus era permanente. Abraão estava sempre de passagem, mas o altar permanecia como testemunho eterno do Deus de Abraão.

É importante destacar a figura da casa de lona. Esta casa de lona ou tenda foi a habitação dos povos nômades e semi-nômades, entre eles o povo hebreu durante o período dos patriarcas (Gn 12.8; 13.3; 25.26). Durante as peregrinações pelo deserto, o povo de Israel também usou tendas (Nm 19.14). Quando o povo já vivia de forma sedentária na Terra Prometida, a tenda continuou a ser usada pelos pastores (Is 38.12) e pelos exércitos (II Rs 7.7-8; Jr 37.10). A tenda era “uma estrutura desmontável feita de pano ou peles, sustentada por varas e freqüentemente firmada por cordas esticadas das varas para estacas fixadas no chão ao redor”. (DOUGLASS, J.D. (org.). O Novo Dicionário da Bíblia. São Paulo, Vida Nova, v. III, 1981, p. 1579). Era um instrumento extremamente necessário ao povo que peregrinava de um lugar para outro. Embora apresentasse certo conforto, dependendo da condição social e política da pessoa ou clã, era um instrumento frágil e de certa durabilidade.

Para o povo israelita, este período das casas de lona foi tão marcante que anualmente se realizava a Festa dos Tabernáculos (Ne 8.14-17), em cuja ocasião o povo habitava em tendas durante sete dias, com o intuito de relembrar a peregrinação do Egito para Canaã. As tendas usadas pelo povo de Deus durante a peregrinação pelos desertos, montes e vales, eram abrigos rudes e temporários, feito de ramos trançados. Assim, as tribos de Israel estavam sempre disponíveis para armar e desarmar a tenda.

Mas o altar era de pedra. O testemunho do povo de Deus era permanente. A revelação de Deus era eterna. O altar era um símbolo edificado com pedra para ficar como sinal da benção de Deus para toda a posteridade.

A tenda dos discípulos (Mt 17.1-8)

Às vezes o povo de Deus é tentado a valorizar a casa de lona em detrimento do altar de pedra, em outras palavras, construir a casa de pedra e o altar de lona. Tentação semelhante enfrentaram os discípulos Pedro, Tiago e João, por ocasião da transfiguração de Jesus (Mt 17.1-8). A transfiguração é um sinal da messianidade de Jesus que cumpre com o Plano de Deus e um momento de conforto que o pai dá ao filho que vai morrer. É uma ocasião repleta de significados.

Os discípulos querem construir uma casa de lona, quando era o momento de construir um altar, pois Deus estava revelando sua glória e seu desígnio. Pedro, que propõe construir as tendas, quer na verdade garantir que Jesus vai cumprir sua missão seguindo a linha do poder e da força, segundo as categorias humanas. Ele queria perpetuar a presença de Deus naquele lugar, sendo que a revelação divina deveria descer do monte para chegar a todos os lugares.

A tentação de valorizar a casa em detrimento do altar ocorre quando o cristão perde a perspectiva da sua transitoriedade, fragilidade e precariedade humana, ao invés de buscar sempre a graça e suficiência de Deus.

A tenda dos apóstolos (II Co 5.1-5)

O apóstolo Paulo menciona a casa terrestre ao referir-se ao tabernáculo, ou seja, a casa de lona (5.1). A palavra traduzida por tabernáculo tem o sentido de tenda, barraca. Paulo usa uma figura comum e passageira para se referir à vida dos cristãos. A tenda não tinha tanta durabilidade e precisava ser substituída seguidamente. Quer mostrar que a glória não está na “tenda” mas no altar de Deus, ou naquilo que Deus pode fazer com uma “casa de lona”.

Com esta figura, o apóstolo quer dizer que o cristão deve estar sempre disposto e preparado para atender ao chamado de Deus e ao envio missionário. Nada há que prenda esta “casa de lona” de servir ao Senhor. O único revestimento permanente na vida do cristão é o fruto do Espírito Santo. O apóstolo Paulo aprendeu e ensinou a Igreja que sendo o cristão passageiro e frágil, tem o penhor do Espírito de Deus (II Co 5.5).

As tribulações que Paulo enfrentou (II Co 4.7-11, 11.24-30, 6.4-5 e 12.7-10; Rm 8.35, I Co 4.9-13) são evidências desta fragilidade e do poder de Deus que se aperfeiçoa na fraqueza do instrumento usado (II Co 12.9). As tribulações servem para ensinar ao servo de Deus a sua fragilidade e a necessidade de confiar em Deus. Os apóstolos aprenderam a mesma lição: a casa é de lona, mas o altar é de pedra. O apóstolo Paulo diz o seguinte sobre a perspectiva de ser como uma tenda: “de boa vontade, pois, me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo” (II Co 12.9).

Os forasteiros (I Pe 1.1-2)

A palavra grega usada para forasteiros é paraikos e significa os sem-casa. “São pessoas que não se acham em sua própria casa ou que não possuem raízes nacionais, não comungando com a língua, costumes, cultura ou filiação política, social ou religiosa do povo em cujo meio habitam”. (ELLIOTT, John H. Um Lar para quem não tem casa. São Paulo, Paulinas, 1985, p. 28).

Estes forasteiros são os cristãos que se espalharam por causa das perseguições e viviam em terras estranhas como eleitos de Deus e santificados no Espírito Santo (1.2). Como estrangeiros, não tinham direitos de adquirir casa ou cidadania, no entanto eram “edificados como casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (I Pe 2.5). Eram verdadeiros sem-casa de lona, mas “raça eleita, sacerdócio real, nação santa...” (I Pe 2.9).

Estes forasteiros em I Pedro aprenderam o valor do que Deus pode fazer com e através daqueles que são casas de lona. Aprenderam a ser despojados (I Pe 2.1). Estes eram sem-casa, mas o altar era de pedra. Não tinham casas, mas sim altares de pedras.

Igreja casa de lona

Os textos bíblicos neste estudo nos desafiam a refletir sobre nossa igreja e nossos projetos eclesiais, pois uma Igreja que professa ser missionária e ministerial é como uma casa de lona. Esta igreja está sempre disponível para ir onde Deus enviar. Faz isto de forma despojada, construindo altares de pedras para ser o testemunho de que Deus está presente e abundante com sua graça.

Uma Igreja que professa ser missionária e ministerial tem o desafio de preparar sua membresia para ser serviçal e ter esta perspectiva da fragilidade e transitoriedade de um instrumento que é perecível e sem glória alguma, mas que está sempre pronto para servir ao Senhor no tempo e no lugar que Ele quer.

Uma Igreja missionária resiste à tentação de construir casas de pedras ao invés de altares de pedras, valorizando mais o testemunho, o serviço, a humildade, a dependência de Deus, a obediência e comprometimento com o Evangelho de Jesus Cristo, abrindo mão de direitos ou interesses pessoais e de grupos, para que impere o cumprimento da missão.

Uma Igreja missionária vive a plenitude da presença do Espírito Santo e não entra nos julgamentos precipitados, condicionados e estereotipados de quem tem mais ou menos quantidade do Espírito Santo, pois Deus habita integralmente a vida do cristão. Não podemos julgar quem tem mais ou menos Espírito Santo, podemos sim ver os frutos, sobretudo os frutos do arrependimento, pois somos todos pecadores, os frutos da santificação e o fruto do Espírito Santo, que é o amor, pois todos somos transformados em templos onde Deus habita.

Além disto, a mensagem bíblica do altar de pedra nos leva a refletir sobre nossas posturas enquanto membros da igreja. Há alguns que pensam que a igreja é a “casa” deles, onde deve imperar suas vontades. Outros pensam que são os únicos que contam com a benção de Deus e se acham no direito de julgar aqueles que, assumidamente, são como os apóstolos, casas de lona. Há outros que tentam construir casas de pedras, verdadeiras catedrais, mas não observam que o altar está revelando precariedade na vida cristã e no testemunho.

Abraão “armou a sua tenda” e “edificou um altar de pedra” (Gn 12.8). Esta mensagem nos convida à humildade, ao quebrantamento, à vigilância e nos questiona: a nossa casa é de lona? O nosso altar é de pedra? Que os frutos nos ajudem a responder estas indagações.

Bispo Josué Adam Lazier

Lutero y el Capitalismo

“Sigo asombrándome de la vigencia actual del pensamiento de Martín Lutero” sostuvo Daniel Beros, profesor de Teología Sistemática, al responder una pregunta sobre el particular luego de su disertación sobre “Martín Lutero y el capitalismo”, en la Iglesia Valdense de Montevideo, convocada por la Federación de Iglesia Evangélicas del Uruguay (FIEU) en el marco de la programación por sus cincuenta años.

Presentado por el Presidente de la FIEU, pastor Oscar Bolioli, el también pastor de la Iglesia Evangélica del Río de la Plata (IERP) y profesor en el ISEDET, de Buenos Aires, Daniel Beros inició su exposición recordando que el “complejo proceso” desarrollado desde Constantino marcó profundamente a la Iglesia que luego fue continuadora de ese sistema.

La oposición de Lutero a ese sistema, fue ilustrada por Beros con citas de las conocidas 95 Tesis y de la abundante producción de pensamiento del Reformador que siempre acompañó con la acción y las exhortaciones a los pastores “de oponerse al sistema de usura y avaricia”, fundamentándose en la Palabra de Dios.

Uno de los ejes desarrollados por el pastor de la IERP, fue el de abordar el tema del “tiempo” en la época post constantiniana. Con certeza, Beros explicó que, para entonces, “el tiempo” era controlado por la Iglesia la que, especialmente en el desarrollo de lo conocido como “las Horas”, marcaba “los tiempos” de la vida cotidiana desde el amanecer hasta el fin del día.

Luego, con el aumento de las actividades mercantilistas y de las consecuentes relaciones comerciales, el tiempo pasó a ser pautado por la sociedad civil y marcado por el valor económico hasta llegar, señaló Beros, a la conocida consigna de “El tiempo es oro”.

La original propuesta de Beros, sobre la importancia del concepto del tiempo para abrir una ventana a la interpretación de esa época y su desarrollo posterior, tiene válidos antecedentes en la historia de la humanidad.

En la mitología griega, “Las Horas” eran hijas las hijas de Zeus y Temis. Se contabilizaban tres, Eunomía, Diké y Eirene, las del Orden, la Justicia y la Paz, porteras del Cielo que podían abrir o no las puertas del Olimpo. Asociadas a las tres estaciones, Primavera, Verano e Invierno –luego se agregó el Otoño-, eran las controladoras del ciclo anual. Mas tarde, al dividirse el día en doce horas, lo fueron de la jornada diaria, desde donde la Iglesia lo utilizó para sus “horas” que regulaban la educación, trabajo y hábitos de los seres humanos. El cumplimiento de esas regulaciones disminuía las tensiones de la culpa y acercaba la aprobación de un buen estar luego de la muerte.

Desde allí resultó comprensible la explicación de Beros al referirse que la Iglesia, al ver el uso del tiempo secularmente y que se salía de su control, aplicó el sacramento de la penitencia por el cual para el perdón de los pecados había que utilizar las indulgencias que, generalmente pero concretamente con los nuevos ricos, debían hacerse por pagos monetarios. Así la Iglesia utiliza el sistema mercantilista para proveerse de fondos que, por cierto, fueron abundantes.

Beros centralizó la oposición de Lutero a ese sistema mercantilista de la iglesia, en estrecha relación con la muerte, al “desarmarlo” con su crítica al sacramento de la penitencia y a las indulgencias. Para Beros, esta conocida posición del Reformador tiene sus profundas raíces al destruir un sistema de relaciones humanas y con Dios, por lo que la “gratuidad” de la salvación por medio de Jesucristo adquiere implicaciones sociales que trascienden las fronteras eclesiales.

Entre las numerosas citas del pensamiento de Lutero sobre el sistema comercial, la usura, la avaricia, vale mencionar las reflexiones del ex monje agustiniano acerca de la inmoralidad del comportamiento de los proveedores de productos, quienes aumentan el precio de ellos ante la demanda de la gente, sin que se tenga un mejoramiento de la calidad o algunas otras causales. La opinión de Lutero es que, de esa forma, el comerciante no solo cobra por el valor en si de su producto sino también por “la necesidad”, es decir, utiliza y explota la “necesidad” de los pobres a su beneficio pecuniario.

La presentación del profesor Daniel Beros, el martes en la Iglesia Valdense, culminó una serie de actividades recordatorias de los 50 años de la FIEU, entre las que se encontraron la entrevista con el Presidente de la República, Tabaré Vázquez; cultos sobre la Reforma en la Iglesia Valdense de Colonia y en la Iglesia Central Metodista, con la predicación del pastor Emilio Castro y un concierto coral en la Iglesia Evangélica del Río de la Plata.

En la actualidad, la FIEU es presidida por el Pastor Oscar Bolioli, de la Iglesia Metodista, y como Vice Presidente el Capitán Cesar Farias del Ejército de Salvación.+ (PE)

15/11/06 - PreNot 6320
Agencia de Noticias Prensa Ecuménica - ECUPRES

La BBC, acusada por posiciones anticristianas

La BBC de Londres, cadena de radio y televisión estatal británica, está siendo acusada de tener prejuicios anticristianos. La polémica comienza después que la BBC emitiese un programa dramático en la serie Spooks en el que unos “extremistas cristianos” asesinan a unos musulmanes, informa ACPress.net. la agencia de noticias de origen evangélico con sede en Inglaterra.

Stephen Green, director de Christian Voice Nacional, piensa que estos hechos pueden ser una "incitación de odio contra los cristianos” y que “le da a la BBC más desprestigio.”

La Alianza Evangélica inglesa también acusó a la BBC por intentar manchar el prestigio de los cristianos evangélicos introduciendo la idea de que es probable que sean capaces de cometer actos terroristas.

En el mencionado programa se observa un grupo terrorista cristiano con granadas de mano que intentan atacar a musulmanes y con la intención de bombardear una mezquita en Manchester y se veía a un grupo de personas que gritaba "Gran Bretaña es una nación bajo Cristo -no toleraremos a los musulmanes en nuestras filas- esta es una declaración de guerra contra el Islam", detalla ACPress.net.

El diario londinense Daily Mail publicó que la BBC sostuvo una reunión con los principales ejecutivos y estrellas de la cadena televisiva pública inglesa y allí se admitió tener un sesgo anticristiano, que además no piensan cambiar. También el Daily Mail opina que “los ejecutivos de la BBC permitirían que la Biblia se tirase a la basura en un show de comedia televisiva, pero no el Corán”.

Durante 2006 la BBC recibió unas 55 mil quejas “por su actitud actitudes Sobre polémico programa de la serie Spoks dijeron que es que es una serie muy vista basada totalmente en la ficción y confían en que los espectadores no crean que son hechos reales.+ (PE)

15/11/06 - PreNot 6322
Agencia de Noticias Prensa Ecuménica - ECUPRES

Verso e Voz — 15 de novembro

E ele, assentando-se, chamou os doze e lhes disse: Se alguém quer ser o primeiro, será o último e servo de todos. Trazendo uma criança, colocou-a no meio deles e, tomando-a nos braços, disse-lhes: Qualquer que receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber, não recebe a mim, mas ao que me enviou. — Marcos 9.35-37

“Jesus nos trouxe uma vida nova na forma de vulnerabilidade última. Como uma criança ele foi dependente nos cuidados e na proteção de outros e outras; ele viveu como um pregador pobre sem qualquer poder político, econômico ou militar; e ele morreu pregado numa cruz como um criminoso inútil. Foi nesta vulnerabilidade extrema que a nossa salvação foi ganha”. — Henri Nouwen

www.sojo.net

14 novembro, 2006

Verso e Voz — 14 de novembro

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas sem omitir aquelas! Guias cegos, que coais o mosquito e engolis o camelo!Mateus 23.23-24

“‘Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.’ Temo ser pobre, em espírito ou de outra maneira, e prefiro ser rico ou rica em inteligência, dinheiro ou influência? Meu desejo para a pobreza do espírito é compatível com meu estilo de vida? Uso a palavra de Deus como meio de justificar meu estilo de vida, ou estou pronto para ser criticado pela palavra de Deus? Apego-me às minhas próprias idéias, opiniões e julgamentos, às vezes até o ponto de idolotria?” — Doris Donnelly

www.sojo.net

13 novembro, 2006

Liberdade religiosa

La Secretaría de Culto de la Argentina comunicó que incorporó, en su página web http://www.culto.gov.ar/, documentación relacionada con los principales instrumentos jurídicos internacionales vinculados con la libertad religiosa suscriptos por la Argentina.

La difusión de estos documentos, que tienen jerarquía constitucional, permitirá facilitar la búsqueda de legislación relacionada con la temática tanto a investigadores o académicos como al público en general.

Un resumen del contenido de estos tratados, convenios y declaraciones internacionales introduce en el tema y quienes quieran ampliar el contenido pueden acceder al archivo completo, que se presenta en formato PDF.

Los textos completos de los instrumentos jurídicos contenidos en el portal son los siguientes: Declaración Universal de los Derechos Humanos; Declaración sobre la eliminación de todas las formas de intolerancia y discriminación fundadas en la religión o las convicciones; Declaración Americana de los Derechos y Deberes del Hombre; Convención Americana sobre Derechos Humanos o Pacto de San José de Costa Rica; Pacto Internacional de Derechos Civiles y Políticos; Pacto Internacional de Derechos Económicos, Sociales y Culturales; Convención sobre los Derechos del Niño; Convención para la Prevención y Sanción del Delito de Genocidio, y la Convención Internacional sobre la Eliminación de todas las formas de Discriminación Raciales.+ (PE)

13/11/06 - PreNot 6314
Agencia de Noticias Prensa Ecuménica - ECUPRES

Verso e Voz — 13 de novembro

O Senhor faz justiça e julga a todos os oprimidos e oprimidas. Manifestou os seus caminhos a Moisés e os seus feitos aos filhos e filhas de Israel. — Salmos 103.6-10

“Os Salmos afrontam nossas noções do profano e do sagrado, mostrando que tudo que sentimos, testemunhamos, fazemos aos outros e às outras, e temos feitos a nós é assunto aceitável para conversar com o Divino. Os Salmos nos convida a trazer toda parte do que somos dentro da casa de oração. Se omitirmos expressões de fé perdida, de raiva, de desdém, e o desejo para vingança, deixamos partes de nós mesmos na porta”. — Kari Jo Verhulst

www.sojo.net